Tudo posso naquele que me fortalece. (Filipenses 4:13)

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Carne, mel, madeira, peixe e mais: as vendas brasileiras já prejudicadas por anúncio de tarifa de Trump


Tarifas anunciadas por Trump já prejudicam vendas de carne, peixe, mel, madeira e outros A decisão de Donald Trump de impor tarifas de 50% ao Brasil já prejudica a economia do país, mesmo antes da data prevista, 1º de agosto. Como as encomendas podem demorar a ser preparadas e transportadas, alguns importadores nos EUA já cancelam, por temerem que cheguem em agosto e sejam taxadas. Em outros casos, os próprios empresários brasileiros estão segurando a produção para evitar o prejuízo. A incerteza não se restringe aos setores já afetados e já atinge outras regiões e produtos do país, que enxergam na medida uma ameaça à estabilidade econômica local. Da indústria de aviões à lavoura de laranja, a preocupação é grande. arte g1 Carne em Mato Grosso do Sul (MS) Frigoríficos de MS paralisaram a produção de carne destinada aos EUA após o anúncio das tarifas, afirmou o Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados de Mato Grosso do Sul e o governo do estado. Ainda segundo o sindicato, pelo menos quatro frigoríficos no estado interromperam a produção voltada ao mercado americano: JBS Naturafrig Minerva Foods Agroindustrial Iguatemi Depois da China, os Estados Unidos são o maior comprador da carne nacional. O país importa 12% de todo o volume de carne que o Brasil vende para o exterior, enquanto os chineses levam praticamente metade (48%), segundo o Ministério da Agricultura. O preço da carne brasileira era o mais barato do mercado externo até então. A suspensão das exportações visa evitar formação de estoques e prejuízos imediatos, já que as vendas se tornariam inviáveis economicamente com a tarifa extra de 50%. Isso não significa que os frigoríficos brasileiros vão colocar mais carne no mercado nacional, é o que afirma Fernando Henrique Iglesias, analista do Safras & Mercados. "Os frigoríficos vão tentar redirecionar esse produto para o mercado internacional para não gerar um efeito tão negativo. [...] A nossa sorte é que tem mais 100 países comprando carne do Brasil", diz. Além da carne, o Mato Grosso do Sul também pode enfrentar prejuízos com pescados, uma vez que 99,6% da tilápia produzida no estado é exportada para os Estados Unidos. De acordo com o relatório do Anuário da Piscicultura 2024, da Peixe BR., o estado é o 5º maior produtor de tilápia do país. Mel no Piauí (PI) O tarifaço de Trump causou o cancelamento imediato de grandes encomendas de mel orgânico do Piauí ainda no dia 9 de julho, data em que o presidente americano anunciou a decisão. O Brasil é um dos maiores produtores de mel do mundo. E o Piauí é um dos líderes da produção nacional. Os compradores temem que o mel chegue aos EUA após a entrada em vigor da nova tarifa, gerando impacto em pelo menos 500 toneladas do produto. A decisão afetou uma das maiores exportadoras do mundo, o Grupo Sama, que compra o produto de pelo menos 12 mil pequenos produtores do Nordeste Brasileiro. Os Estados Unidos consomem 80% do mel produzido no Brasil. Com o cancelamento, o produto precisa ser armazenado em câmaras refrigeradas, o que gera custos adicionais para as empresas. Conheça diferenças de mel orgânico para mel convencional Vinte contêineres com pedra bruta, mel e cera ficaram retidos no Ceará Madeira no Paraná (PR) Devido ao tarifaço de Trump, a indústria madeireira paranaense BrasPine anunciou férias coletivas para 700 funcionários da fábrica de Jaguariaíva, nos Campos Gerais do Paraná. Os Estados Unidos recebem 42,4% das exportações de madeira do Brasil, sendo um dos principais mercados internacionais do setor paranaense. De acordo com estimativas da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), o Paraná é um dos principais exportadores de produtos de madeira para os Estados Unidos. O setor madeireiro gera cerca de 400 mil empregos diretos e indiretos no estado, considerando os trabalhadores florestais e os que atuam em indústrias do segmento, aponta a associação. A madeira está entre os dez produtos mais exportados para os Estados Unidos e já foi alvo de um outro tarifaço de Trump em abril, taxada em 25%. No Rio Grande do Sul (RS), as exportações de móveis também foram interrompidas nesta quarta. Pescados do Nordeste (Bahia, Ceará e Pernambuco) Apenas 24 horas após o anúncio de Trump, empresários norte-americanos suspenderam a compra de pescados brasileiros. A decisão fez com que pelo menos 58 contêineres de peixes, lagostas e camarões fossem desembarcados de três dos principais portos do Nordeste, os de Salvador (BA), Pecém (CE) e Suape (PE). O Brasil exporta peixes para os Estados Unidos há mais de cem anos. Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), Eduardo Lobo, 70% das exportações feitas pelo setor têm como destino os EUA, o que torna os produtores vulneráveis. Pedras (Rochas Naturais) no Espírito Santo (ES) Compradores dos Estados Unidos suspenderam imediatamente o embarque de rochas naturais do Espírito Santo nesta quarta-feira (16), dias após o anúncio do tarifaço de Trump. O estado é potência no setor de mármore e granito. Segundo empresas que exportam rochas naturais, os pedidos não foram cancelados, ainda que os norte-americanos tenham pedido a suspensão imediata dos embarques. O Espírito Santo é líder nacional em exportação de rochas naturais, como granito e mármore, e 82% da receita do setor vêm do estado. Até junho deste ano, os Estados Unidos compraram, em média, 66% das rochas naturais do Espírito Santo. O governo federal decidiu criar um comitê para ouvir os setores mais atingidos pela tarifa. Na segunda-feira (14), o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), se reuniu com o vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, pasta que trata da política de exportações do país. frigorífico, os galoes de mel, pedras e madeira Montagem/g1 Incerteza geral, mesmo em setores sem vendas canceladas No Vale do Paraíba, a Embraer estima perdas de até R$ 20 bilhões até 2030 se a tarifa entrar em vigor. Os EUA representam 45% das vendas de jatos comerciais da empresa e 70% dos jatos executivos. O CEO da companhia, Francisco Gomes Net, alerta para cortes de investimento e até demissões em massa. No setor de laranja, espalhado por várias regiões do Brasil, o temor é generalizado. O Brasil é líder mundial na exportação de suco de laranja, e a taxação pode comprometer uma cadeia produtiva que emprega cerca de 200 mil pessoas, deixando pequenos produtores mais vulneráveis. A esperança, segundo empresários do setor, é que a própria indústria americana pressione por um recuo da medida, dado o impacto também para consumidores nos EUA. O estado de São Paulo deve ser o mais afetado pelas tarifas de Trump. É o que aponta uma pesquisa do Núcleo de Estudos em Modelagem Econômica e Ambiental (Nemea-UFMG). No interior paulista, cidades como Piracicaba e Sorocaba já contabilizam os possíveis efeitos sobre a agroindústria, o setor metalmecânico e a indústria automotiva. Em Sorocaba, 8,5% de tudo o que se exporta vai para os EUA, e a cidade teme ruptura de contratos e aumento do desemprego. Itapetininga, com forte presença do agronegócio, teme tanto a perda de mercado quanto o aumento dos custos de produção devido à alta do dólar. No Porto de Santos, por onde escoam 35% das exportações de café para os EUA, o alerta é de queda na movimentação de cargas e perda de até R$ 145 milhões em receita, além de centenas de empregos diretos e indiretos em risco. Já no Sul de Minas e no litoral paulista, o setor cafeeiro também teme uma retração drástica. O café brasileiro, que hoje paga 10% de tarifa, pode sofrer um aumento de até 400% no imposto, tornando o produto inviável para o mercado americano, principal destino da produção nacional. Em Pernambuco, a preocupação gira em torno da indústria da cana-de-açúcar, das uvas frescas e das estruturas metálicas, uma vez que os Estados Unidos ocupam o 2º lugar no ranking de compradores dos produtos pernambucanos.

É seguro trocar o tamanho do pneu da moto? Especialistas explicam os riscos


Pneu esportivo de moto Adobe Stock Os pneus são classificados por diversos critérios, como altura, largura e o diâmetro da roda em que são instalados. Em geral, é recomendável seguir as especificações originais da sua moto, embora isso nem sempre seja viável. Especialistas ouvidos pelo g1 alertam que trocar as especificações pode ser um problema. ?Baixe o app do g1 para ver notícias em tempo real e de graça ?Na moto, a troca de número é mais criteriosa que nos carros. Você pode aumentar a largura em no máximo 10. Se veio 100, vai para 110, por exemplo. Se passar disso, corre o risco de pegar no garfo e nas correias?, diz Orlando, especialista em pneus da DPaschoal. Se você quiser trocar o aro da moto, é importante pensar duas vezes. Isso pode alterar como o velocímetro conta a velocidade do veículo, gerando multas sem que o piloto saiba que está acima do limite da via ? quando o velocímetro aponta 60 km/h, mas a moto trafega próxima aos 70 km/h. Veja abaixo mais dicas para escolher corretamente o pneu de sua moto: ?? Qual é o pneu certo para sua moto? ? O manual da moto traz respostas ? Saiba ler os números do pneu ? Se seu pneu tem câmara, mantenha ela e não rode sem ? Fique atento ao lote do pneu ?? Como fazer o pneu durar mais ?? Cuidados com pneus usados LEIA MAIS LISTA: veja as 16 motos do Festival Interlagos que devem movimentar o mercado em 2025 Mulheres sobre duas rodas: número de motociclistas habilitadas cresce 70% em 10 anos; veja histórias City, trail ou crossover? VÍDEO mostra a diferença entre elas ?? Qual é o pneu certo para sua moto? O uso é o primeiro fator a considerar na hora da compra, pois cada terreno exige um modelo específico. Um pneu liso é ideal para quem não sai do asfalto. Existem pneus para off-road, com maior aderência, mais pesados e robustos, feitos para terrenos irregulares. ?Se você compra um pneu misto porque acha bonito, mas anda só na estrada, ele vai gastar mais rápido?, comenta Rodrigo Marins Costa Alonso, diretor nacional de vendas e marketing da Dunlop no Brasil. Além de melhor desempenho para cada terreno, usar o tipo errado pode trazer problemas. Um pneu de off-road pode aumentar o consumo de combustível e as travas extras, usadas para aumentar a aderência na terra, vão desgastar mais rapidamente no pavimento áspero de estradas, rodovias e ruas. Diversos tipos de pneus da mesma fabricante divulgação/Pirelli Em motos maiores e de maior potência, como as naked e superesportivas, a preocupação é maior. Alonso, da Dunlop, aponta que o piso de pistas é feito para aumentar a aderência da moto. Ao mesmo tempo, o pneu desses modelos focados em desempenho é mais ?mole? para colaborar com o maior atrito. Isso permite curvas em maior velocidade com segurança, mas aumenta o consumo de combustível em retas ou na rua. Se você circula em mais de um tipo de piso, existe um pneu que se adapta a múltiplos cenários, chamado ?misto?. O ideal é que o tipo de pneu também combine com o tipo de moto, mas é possível fazer algumas adaptações. Mas é imprescindível manter as características básicas intactas, como largura do pneu ou aro da roda, para uma pilotagem mais segura. ?Em cidades com pouca pavimentação, é comum o pessoal comprar a CG e trocar o pneu por um de off-road. É errado? Sim, mas é o que tem. Não vão comprar uma moto trail só por isso?, comenta Marco Luis Orlando, da DPaschoal. Volte para o início. ? O manual da moto traz respostas Segundo os especialistas, é importante consultar o manual da moto para verificar as especificações dos pneus recomendados pelo fabricante. Ali, o piloto encontra medidas importantes, como a largura do pneu e o tamanho da roda, para encontrar o modelo correto na hora da compra. É comum que os pilotos se atenham ao número do pneu já instalado. Em motos usadas, essa informação pode estar incorreta devido a trocas anteriores ou erros de instalação. É possível trocar a marca do pneu instalado de fábrica, mas o ideal é substituir por um par do mesmo fabricante. ?Se você usar duas marcas diferentes, dependendo da sensibilidade da moto, ela pode não ficar bem acertada, acarretando menos segurança durante a pilotagem, seja na pista, na terra ou na rua?, comenta Alonso, da Dunlop. Volte para o início. ? Saiba ler os números do pneu Os pneus de carros e motos trazem um código com numeração e letras para identificá-los. O conjunto indica informações importantes para o comprador. Funciona assim: Os três primeiros números indicam a largura do pneu, em milímetros: o código 100 significa 100 mm, ou 10 centímetros de largura. Os dois números seguintes, após a barra, falam da altura em porcentagem: o código 90 diz que a altura é 90% da largura do pneu. O próximo número aponta o diâmetro do aro em polegadas. É um dado que indica para qual tamanho de roda o pneu foi feito. As letras significam o veículo que deve receber aquele pneu. A mais comum é M/C e isso significa que este é um pneu fabricado para motocicletas. O dado seguinte é o índice de carga. Ele significa a capacidade que cada pneu tem para carregar peso, quando inflado. A informação é por pneu, então você precisa dividir o peso da moto e a carga que ela levará por dois. O último dado desta fileira é uma letra e ela indica a velocidade máxima que o pneu pode atingir em segurança. Em um local geralmente separado e em inglês, "Tubeless" ou ?TL? indicam que o pneu não precisa de câmara. Quando o indicativo é de ?TT? ou "Tube Type?, saiba que o pneu foi feito para rodar com câmara. Utilizaremos a foto abaixo para exemplificar a leitura dos números do pneu. Pneu de uma moto, com os dados sobre ele André Fogaça/g1 O código do pneu é: 110/90 - 16 M/C 59P Tubless. Agora, vamos passo a passo. 110: o pneu tem 110 milímetros de largura ? ou 11 centímetros; 95: a altura é 95% da largura. Ou seja, tem 104,5 milímetros de altura; 16: pneu é feito para rodas aro 16; M/C: o tipo de veículo para este pneu é uma motocicleta; 59: o pneu suporta até 243 quilos, portanto a carga máxima para a moto com dois pneus 59 é de 243 kg. P: o pneu suporta velocidades de até 150 km/h; Tubeless: o pneu não utiliza câmara. Índice de carga Tabela de velocidade Volte para o início. ? Se seu pneu tem câmara, não rode sem Um ponto importante para motos, ausente nos carros, é a câmara. Se sua moto veio com pneu equipado com câmara, mantenha ao comprar um novo. Orlando, da DPaschoal, aponta que colocar câmara em pneu que não utiliza esse item faz com que as raias internas, desenhadas para auxiliar na circulação do ar, ?mastiguem? o acessório, rasgando-o. ?Você não pode tirar uma câmara de um pneu de câmara, nem colocar uma em um pneu que não foi feito para isso?, diz. Alonso, da Dunlop, comenta que colocar a câmara em um pneu que não foi feito para recebê-la pode provocar aquecimento excessivo, aumentando o desgaste e reduzindo a vida útil. Volte para o início. ? Fique atento ao lote do pneu Outro ponto importante é estar atento ao lote do pneu e à data de fabricação. Não é raro encontrar promoções com pneus a preços baixos, mas isso pode significar que eles saíram da fábrica há muito tempo. ?Na composição dos pneus, entram cerca de 24 elementos, e alguns perdem elasticidade, viscosidade e podem estar ressecados?, diz Orlando, da DPaschoal. Pneu com dois ou três anos de fabricado não oferece riscos à moto, desde que bem armazenado na loja. Alonso aponta que a garantia de cinco anos, comum em fabricantes, é emitida a partir da nota fiscal, não da fabricação do produto. Lote do pneu é exibido com a sigla DOT André Fogaça/g1 Na foto acima, o pneu foi fabricado na 27ª semana de 2024, ou entre 1 e 7 de julho de 2024. É possível encontrar a validade dos pneus em um número chamado DOT. Pneus com data de fabricação distante podem ter a borracha mais endurecida e ressecada, reduzindo a durabilidade e a segurança na hora de pilotar. Volte para o início. ?? Como fazer o pneu durar mais e cuidados com pneus usados Motos são diferentes dos carros, até na atitude na rua. A aceleração delas é maior, até nos modelos de entrada, e por isso costumam largar na frente dos outros veículos. Isso é um problema para o pneu. ?Diferente do pneu de carro, o de moto tende a ser mais afetado pela performance. Ele é mais curvado quando a moto tem mais de 300 cilindradas, para que possa inclinar em curvas e manter a aderência?, diz Alonso, da Dunlop. ?É importante, no uso do pneu, a pessoa dosar a mão e não andar como se fosse um dragster. Se fizer isso, o pneu vai gastar mais no meio, durando muito menos e tornando a pilotagem menos segura?, revela o executivo. Acelerações menos bruscas e pilotagem menos agressiva garantem maior durabilidade. O especialista também aponta que o pneu vai esquentar menos, reduzindo o desgaste e aumentando sua durabilidade. O especialista também reforça o uso consciente dos freios. Usar mais força no pneu dianteiro, desde scooters pequenas até modelos grandes, colabora para maior longevidade do item. Isso acontece porque este pneu também é responsável pela tração da moto. Usar o pneu traseiro como força de tração e aplicar pressão pelo uso do freio aumenta o desgaste natural. Orlando, da DPaschoal, diz que se o pneu chegou à metade da altura dos sulcos, por onde passam ar e água durante a pilotagem, não significa que está na metade da vida. O especialista revela que, a partir de certo momento de desgaste, o pneu tem mais dificuldade para passar pelos mesmos percursos e o consumo da borracha se torna muito mais acentuado. ?Se o piloto da moto chegou à metade da altura dos sulcos com 10 mil km, ele vai chegar ao fim deles antes de fazer mais 3 mil km?, diz Orlando. O que faz a moto ou carro parar não é somente o freio, mas o pneu em boas condições. Pneu careca, mesmo com freio excelente, não consegue parar a moto em segurança. Volte para o início. Royal Enfield Himalayan 450: confira o teste do g1 com a nova trail indiana

CNU 2025: como escolher seu bloco temático? Veja dicas de especialistas


CNU 2025: provas serão aplicadas em 228 cidades; veja o mapa As oportunidades da segunda edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) estão distribuídas em nove blocos temáticos, que agrupam as 3.652 vagas por áreas de atuação semelhantes. ? Clique aqui para seguir o canal do g1 Concursos no WhatsApp São eles: Bloco 1: Seguridade Social (Saúde, Assistência Social e Previdência Social) Bloco 2: Cultura e Educação Bloco 3: Ciências, Dados e Tecnologia Bloco 4: Engenharias e Arquitetura Bloco 5: Administração Bloco 6: Desenvolvimento Socioeconômico Bloco 7: Justiça e Defesa Bloco 8: Intermediário ? Saúde Bloco 9: Intermediário ? Regulação Esse formato permite que o candidato concorra a várias vagas dentro de um mesmo bloco, com apenas uma inscrição. Embora a maior parte das vagas esteja concentrada em órgãos com sede em Brasília (DF), também há postos disponíveis em diversos estados do país (veja a distribuição). ?? CLIQUE PARA VER O EDITAL COMPLETO Além disso, em alguns cargos, são aceitos candidatos graduados em qualquer área de conhecimento. Em outras palavras, qualquer profissional com diploma ou certificado de conclusão emitido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC) pode se candidatar. Mas em meio a tantas oportunidades, como escolher um bloco temático? Faltando dois dias para o fim das inscrições, o g1 conversou com especialistas para explicar o que fazer caso tenha dúvidas nesta reta final. ???? O primeiro passo: escolaridade Antes de qualquer coisa, o candidato precisa verificar os blocos disponíveis de acordo com o nível de escolaridade: Quem tem nível médio ou técnico deve focar nos blocos 8 e 9. O bloco 8 reúne cargos técnicos na área da saúde (como técnico em enfermagem e segurança do trabalho), enquanto o bloco 9 traz oportunidades em agências reguladoras, muitas delas acessíveis com nível médio. Quem possui nível superior pode optar entre os blocos 1 a 7. Os blocos 1 a 4 são voltados a formações específicas (como saúde, educação, tecnologia, engenharia e arquitetura). Já os blocos 5, 6 e 7 concentram a maioria dos cargos com formação superior em qualquer área, o que abre um leque maior de possibilidades. ? Além da formação: o que mais considerar? Além do nível de escolaridade, especialistas ouvidos pelo g1 afirmam que essa seleção envolve uma análise de vários fatores, como: Número de vagas e de cargos disponíveis; Conteúdo programático das provas; Lotação das vagas; Remuneração oferecida; Tipo de trabalho que será exercido. "A formação acadêmica pode ser um critério importante, principalmente quando se trata de áreas muito específicas com poucas vagas. Mas, na prática, outros fatores acabam pesando mais na decisão?, explica o professor Eduardo Cambuy, do Gran Concursos. Segundo o especialista, diversos candidatos optam por blocos com melhor remuneração ou maior número de vagas, mesmo que não estejam diretamente ligados à sua área de formação, justamente para aumentar as chances de aprovação. Ou seja, a formação é um dos critérios, mas não o principal. Para escolher um bloco, é importante fazer uma avaliação mais ampla e considerar diversos fatores. ?Uma boa tática é pensar em cargos cujo conteúdo programático possa afastar parte dos candidatos?, afirma. Esse é o caso, por exemplo, dos blocos 6 e 7, que trouxeram conteúdos bem diferentes de concursos tradicionais. O professor explica que essa ?barreira? pode ser vantajosa por dois motivos: Redução da concorrência qualificada, já que muitos concurseiros experientes podem evitar esses blocos por não estarem familiarizados com os temas; Nivelamento da disputa, porque a maioria dos participantes vai estudar esses conteúdos pela primeira vez, pois não aparecem em concursos com frequência. ?Escolaridade, número de vagas, área de atuação, tudo isso é importante. Mas o ponto decisivo que o candidato precisa considerar é: o que eu consigo fazer em 90 dias para me destacar dentro da vaga que escolhi? Nem sempre a melhor escolha será baseada apenas na formação?, afirma o professor. ?? Quais são as melhores estratégias? De acordo com Bruno Bezerra, professor do Estratégia Concursos, a melhor estratégia é pensar em dois eixos: bloco com boa quantidade de vagas e afinidade com os conteúdos. ?Quem quer aumentar as chances de passar deve buscar blocos com maior número de vagas, para os quais possua a formação necessária e, de preferência, onde já tenha estudado parte das disciplinas exigidas ? seja durante a graduação ou em preparações anteriores?, explica o especialista. O bloco 5 é o que possui maior número de vagas (mais de 1.050 para quem tem qualquer formação de nível superior). Além dele, os blocos 6 e 7 também apresentam bom volume de oportunidades e não exigem formação específica. Já os blocos 1 a 4, embora mais específicos, podem ser vantajosos para quem já domina as disciplinas cobradas. Outro ponto importante, segundo o especialista, é escolher cargos que tragam conteúdos que os candidatos já tenham proximidade. ?É recomendável escolher cargos com matérias de mais familiaridade, em que o candidato consiga evoluir o mais rápido na preparação?, explica o professor Bruno Bezerra, destacando que faltam três meses para a prova objetiva ? marcada para 5 de outubro. ? Vagas ou conteúdos: o que pesa mais? Isso depende muito do perfil do candidato e de quais são os objetivos. Para quem busca uma aprovação mais rápida ou está desempregado, por exemplo, o número de vagas e a menor concorrência tendem a ser mais vantajosas. Cargos com salários mais baixos geralmente atraem menos candidatos já experientes, o que pode aumentar suas chances. Já quem já está na área pública ou tem um bom emprego pode focar em blocos com melhor remuneração e que exigem mais preparo, mesmo que o número de vagas seja menor. E, claro, o domínio dos conteúdos sempre faz diferença. O especialista explica que não adianta escolher um cargo com muitas vagas se o conteúdo exigido for totalmente desconhecido ou não houver tempo hábil para dominar as disciplinas. O essencial é responder com sinceridade: "O que eu consigo fazer em 90 dias que me torne competitivo para essa vaga?" A resposta desta pergunta deve guiar a escolha do bloco temático e do cargo desejado. É importante dedicar um tempo para a escolha do bloco temático desejado, analisar os editais com calma e pensar não só no que seria ideal, mas no que é possível conquistar em 90 dias de preparação focada. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, apresenta os detalhes do edital da 2ª edição do Concurso Nacional Unificado (CNU). Valter Campanato/Agência Brasil ? Salários Os salários iniciais no CNU 2025 variam de R$ 4 mil a R$ 16 mil, dependendo do cargo e do nível de escolaridade exigido. Consulte as remunerações iniciais previstas na tabela abaixo. ?? Como vai funcionar a inscrição? O candidato fará uma única inscrição e poderá escolher os blocos e cargos de sua preferência. A disputa pelas vagas ocorre dentro do bloco temático selecionado. As inscrições começam no dia 2 de julho e vão até 20 de julho, e devem ser feitas por meio da página do candidato. Os interessados devem acessar o site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do concurso. A taxa de inscrição é de R$ 70. Candidatos doadores de medula óssea em entidades reconhecidas pelo Ministério da Saúde, inscritos no CadÚnico, além de beneficiários do PROUNI e FIES, podem solicitar isenção da taxa. O prazo para solicitar a isenção da taxa de inscrição vai de 2 a 8 de julho. ? Política de cotas A nova edição estabelece regras mais rigorosas para assegurar a reserva de vagas destinadas a pessoas negras, indígenas, com deficiência e a candidatos quilombolas. De acordo com o governo, a iniciativa reforça o compromisso com a promoção da equidade no acesso ao serviço público federal. Com isso, a distribuição das cotas ficou definida da seguinte maneira: 25% para pessoas negras; 3% para pessoas indígenas; 2% para pessoas quilombolas; 5% para pessoas com deficiência (PcD). Nos casos em que o número de vagas é inferior ao mínimo exigido para aplicação das cotas, o MGI realizou um sorteio para definir a reserva proporcional, conforme previsto na norma. ?? Reserva de vagas para mulheres na 2ª fase Outro ponto de destaque é a adoção de uma ação afirmativa inédita voltada às mulheres: caso o percentual de candidatas classificadas para a segunda fase do concurso seja inferior a 50%, será feita uma equiparação para promover maior equilíbrio de gênero nessa etapa. "Não é uma reserva de vaga para mulheres, como é o caso de pessoas negras, com deficiência, indígenas e quilombolas. Mas vamos fazer uma equiparação do percentual de mulheres que passam da primeira para a segunda etapa", diz a ministra da Gestão, Esther Dweck. ? Na primeira edição do CNU, aproximadamente 63% dos aprovados eram homens e 37% mulheres. Esse resultado foi o oposto da proporção entre os inscritos confirmados, composta por 56% de mulheres e 44% de homens. ? Como serão as provas? A prova objetiva será aplicada em 5 de outubro de 2025. Ela será composta por uma parte com questões comuns a todos os candidatos (como língua portuguesa, raciocínio lógico e atualidades) e outra com perguntas específicas, conforme o bloco temático escolhido. A prova discursiva será aplicada em 7 de dezembro de 2025, exclusivamente para os candidatos aprovados na primeira fase. O conteúdo e o formato da redação variarão de acordo com a área de atuação. ?? PROVA OBJETIVA A prova objetiva será de múltipla escolha, com cinco alternativas e apenas uma correta. A quantidade de questões varia conforme o nível do cargo: Nível Superior: 90 questões no total, sendo 30 de conhecimentos gerais e 60 de conhecimentos específicos. Nível Intermediário: 68 questões, com 20 de conhecimentos gerais e 48 de conhecimentos específicos. ?? PROVA DISCURSIVA Na etapa discursiva, os candidatos deverão elaborar textos conforme o nível de escolaridade exigido para o cargo: Nível Superior: 2 questões discursivas, com aplicação das 13h às 16h. Nível Intermediário: 1 redação dissertativa-argumentativa, das 13h às 15h. O tempo de prova também é diferente: Nível Superior: das 13h às 18h (5 horas de duração). Nível Intermediário: das 13h às 16h30 (3h30 de duração). ? Confira o cronograma oficial Inscrições: de 2 a 20/7/2025 (com pagamento até 21/7) Solicitação de isenção da taxa de inscrição: de 2 a 8/7/2025 Prova objetiva: 5/10/2025, das 13h às 18h Convocação para prova discursiva: 12/11/2025 Convocação para confirmação de cotas e PcD: 12/11/2025 Envio de títulos: de 13 a 19/11/2025 Prova discursiva (para habilitados na 1ª fase): 7/12/2025 Procedimentos de confirmação de cotas: de 8 a 17/12/2025 Divulgação da 1ª lista de classificação: 30/1/2026 Segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU) Ministério da Gestão e Inovação Veja dicas de como estudar para concurso: Como estudar legislação para concurso? Veja dicas de como fazer uma boa redação para concurso

Alckmin diz que Brasil só pode acionar OMC após tarifas dos EUA se concretizarem

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (18) que o Brasil só poderá recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas anunciadas pelos Estados Unidos após o fato se concretizar. No momento, segundo Alckmin, a prioridade do governo é tentar resolver a questão por meio de diálogo e negociação com autoridades norte-americanas. ?A OMC tem dois caminhos: as consultas ? isso é depois de um fato concreto ? e depois você tem o painel, que é uma segunda etapa. E ainda tem uma questão recursal. Mas isso não é nesse momento?, explicou o ministro. Lula diz que chantagem do tarifaço é inaceitável Entenda No início de julho, o ex-presidente norte-americano Donald Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, especialmente aço e alumínio. As medidas foram interpretadas como retaliação à situação judicial do ex-presidente Jair Bolsonaro no Brasil. O governo brasileiro tenta evitar uma escalada diplomática e buscar uma solução negociada antes de levar a disputa à OMC. Caso Bolsonaro não interfere, diz Alckmin Questionado sobre se a operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro poderia prejudicar as negociações comerciais com os EUA, Alckmin foi enfático: ?Não pode e nem deve?, respondeu. ?A separação dos poderes é a base do estado democrático de direito, tanto no Brasil como nos Estados Unidos?, completou. Nesta sexta (18), a PF realizou buscas na casa de Bolsonaro, apreendeu dinheiro em espécie e documentos considerados sensíveis. O ex-presidente foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica e está proibido de sair à noite, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Trump diz que Brics 'vai acabar rapidamente' se países tentarem se unir contra o dólar


Trump em 16 de julho de 2025 Nathan Howard/Reuters O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a ameaçar os países do Brics nesta sexta-feira (18). ? O Brics é um grupo de países emergentes que inclui Brasil, Rússia, China, Índia, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Egito, Arábia Saudita, Etiópia, Indonésia e Irã. Durante um evento sobre criptomoedas nesta sexta, o republicano voltou a dizer que o bloco está tentando tirar a liderança do dólar no mundo, reiterando que o grupo acabaria "muito rapidamente se eles realmente se formarem de forma significativa" ? ou seja, se seguirem adiante com a criação de uma moeda própria de negociação. "Quando ouvi falar desse grupo dos Brics, basicamente seis países, fiquei muito, muito chateado. E se eles realmente se formarem de forma significativa, isso acabará muito rápido", afirmou Trump, destacando que estava comprometido em preservar a liderança global do dólar. As ameaças do republicano se referem à indicação de que os países do Brics podem buscar um sistema de pagamento em moedas locais, ou seja, uma alternativa ao dólar nas transações comerciais do grupo. A medida é uma das prioridades do Brasil dentro do grupo. Essa também não foi a primeira vez que o presidente norte-americano ameaçou o grupo de países emergentes. No início deste mês, Trump afirmou que o Brics seriam submetidos a uma tarifa de 10% "muito em breve", em retaliação à tentativa do bloco de enfraquecer os EUA e substituir o dólar como moeda padrão global. ?Se eles quiserem jogar esse jogo, tudo bem. Mas eu também sei jogar?, afirmou Trump na época. ?Qualquer país que fizer parte do Brics receberá uma tarifa de 10%, apenas por esse motivo?, disse, acrescentando que a medida deve ser implementada ?muito em breve?. O presidente Lula defende a adoção de uma moeda diferente do dólar para comércio entre países do grupo há anos. À época, após a ameaça de Trump sobre impor uma tarifa sobre o bloco, Lula afirmou ?não achar uma coisa muito responsável e séria? que um presidente da República de um país do tamanho dos EUA ficasse ?ameaçando o mundo através da internet?. Trump ameaça BRICS com tarifa de 10%

Programação IEQ

20:00 Escola de Discípulos
Local:
Obs:
09:00 Culto da Manha
Local: Templo
Obs:
15:00 Culto da Tarde
Local: Templo
Obs:
19:30 Culto da Noite
Local: Templo
Obs:
Ensaio do coral e dos Ministério de Danças
Local: TERCEIRO ANDAR
Obs: 19H30
09:00 Culto da Manha
Local: Templo
Obs:
15:00 Culto da Tarde
Local: Templo
Obs:
19:30 Culto da Noite
Local: Templo
Obs:
17:00 Culto da Tarde
Local: Templo
Obs:
08:00 Escola Dominical
Local: Templo
Obs:
09:00 Culto da Manha
Local: Templo
Obs:
17:00 Culto da Tarde
Local: Templo
Obs:
19:00 Culto da Noite
Local: Templo
Obs: