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Desigualdade no Brasil: rendimento mensal do 1% mais rico é 40 vezes maior que dos 40% mais pobres

No Brasil, rendimento médio mensal subiu 11,5% em 2023, passando de R$ 1.658 para R$ 1.848. Rendimento do 1% mais rico do Brasil é 40 vezes maior que dos 40% mais pobres O grupo dos 1% mais ricos do Brasil tem um rendimento médio mensal 39,2 vezes maior que os 40% com os menores rendimentos, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19). O rendimento médio mensal real domiciliar per capita ? ou seja, a renda média de um domicílio dividida pelas pessoas que lá habitam ? do 1% mais rico foi de R$ 20.664 em 2023, um aumento de 13,2% em relação ao valor observado em 2022 (R$ 18.257). Já o rendimento médio mensal dos 40% mais pobres foi de, em média, R$ 527 no ano passado. O valor representa uma alta de 12,6% em relação ao número registrado em 2022 (R$ 468). LEIA TAMBÉM Bolsa Família diminui a desigualdade em regiões em que está mais presente, aponta IBGE Expandindo um pouco o grupo de rendimentos mais altos e olhando para os 10% da população com os maiores rendimentos, o rendimento médio mensal foi de R$ 7.580 em 2023, uma alta de 12,4%. Esse valor é 14,4 vezes maior que os 40% mais pobres. A renda média dos mais ricos, portanto, cresceu mais em um ano do que a dos 40% mais pobres. O crescimento da renda dos mais ricos também foi maior que a média nacional: o rendimento médio no Brasil subiu 11,5% entre 2022 e 2023, passando de R$ 1.658 para R$ 1.848, maior valor da série histórica da pesquisa. Porém, olhando especificamente para o recorte dos 20% mais pobres, o rendimento médio dessa parte da população teve um crescimento maior que as pessoas com maiores rendas. O rendimento médio mensal real domiciliar per capita em 2023 foi de: Entre 10% e 20% mais pobres: R$ 450, uma alta de 13,4% em relação aos R$ 397 de 2022; Entre 5% e 10% mais pobres: R$ 294, uma alta de 16,7% em relação aos R$ 252 de 2022; Entre os 5% mais pobres: R$ 126, uma alta de 38,5% em relação aos R$ 91 de 2022. Enquanto isso, o rendimento médio foi de: Entre 30% e 40% mais pobres: R$ 815, uma alta de 11% em relação aos R$ 734 de 2022; Entre 20% e 30% mais pobres: R$ 634, uma alta de 11% em relação aos R$ 571 de 2022. Já entre os mais ricos, o rendimento médio mensal real domiciliar per capita em 2023 foi de: Entre 10% e 5% mais ricos: R$ 4.547, uma alta de 11,6% em relação aos R$ 397 de 2022; Entre 5% e 2% mais ricos: R$ 8.100, uma alta de 12,6% em relação aos R$ 252 de 2022; Entre o 1% mais rico: R$ 20.664, uma alta de 13,2% em relação aos R$ 91 de 2022. Apesar da disparidade na concentração de renda, o rendimento per capita dos 40% da população com menores rendimentos no país atingiu, em 2023, o maior valor da série histórica, segundo o IBGE. O Instituto atribui essa melhora ao recebimento, pelas famílias de baixa renda, do Bolsa Família, além da melhoria do mercado de trabalho e o aumento real do salário mínimo. População com algum tipo de rendimento Além do rendimento médio mensal per capita, a proporção da população brasileira com algum tipo de rendimento (independentemente de ser proveniente de trabalho, benefícios sociais ou outros meios) também cresceu e atingiu seu pico em 2023. No ano passado, 64,9% da população ? cerca de 140 milhões de pessoas ? tinha algum tipo de rendimento. No ano anterior, eram 62,6%, cerca de 134,1 milhões de pessoas. Os números mostram uma recuperação da economia brasileira após a pandemia de Covid-19. Em 2021, ano que registrou o maior número de casos e mortes pela doença, 59,8% da população (127,1 milhões de pessoas) tinham algum tipo de rendimento, menor patamar já registrado pela pesquisa. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram as maiores porcentagens de população com algum tipo de rendimento. Norte e Nordeste foram as menores. Ainda assim, todas as regiões tiveram uma melhora nos números em um ano. Veja o percentual da população de cada região com algum tipo de rendimento: Sul: 68,8% da população com rendimento em 2023, contra 67% em 2022; Sudeste: 67,6% da população com rendimento em 2023, contra 64,8% em 2022; Centro-Oeste: 65,6% da população com rendimento em 2023, contra 62,6% em 2022; Nordeste: 60,8% da população com rendimento em 2023, contra 59% em 2022; Norte: 57,8% da população com rendimento em 2023, contra 55,9% em 2022. Entre os estados, o que tem a maior porcentagem de pessoas com rendimento na população residente (pessoas que habitam um mesmo domicílio) é o Rio Grande do Sul, com 70,3%, seguido por Santa Catarina, com 69,4%, e São Paulo, com 68,6%. Já os estados com a menor taxa são Acre, com 51,5%, Amazonas, com 53%, e Roraima, com 54,8%. Com o aumento na porcentagem de população com rendimento em todas as regiões, o rendimento médio mensal real (independentemente da fonte) também cresceu em 2023, em relação a 2022. Veja o rendimento mensal médio real da população residente com algum tipo de rendimento em cada região: Sul: R$ 3.149 em 2023, contra R$ 2.992 em 2022; Sudeste: R$ 3.308 em 2023, contra R$ 3.058 em 2022; Centro-Oeste: R$ 3.355 em 2023, contra R$ 3.089 em 2022; Nordeste: R$ 1.885 em 2023, contra R$ 1.788 em 2022; Norte: R$ 2.255 em 2023, contra R$ 2.052 em 2022. Apesar da alta geral de um ano para o outro, o cenário é diferente olhando para o patamar registrado em 2019, pré-pandemia. As únicas regiões que tiveram um avanço no rendimento médio em 2023 em relação a 2019 foram Centro-Oeste (R$ 3.355 contra R$ 3.145) e Norte (R$ 2.255 contra R$ 1.999). Já as outras regiões ainda não retomaram o patamar de rendimento médio mensal de antes da pandemia: Sul (R$ 3.149 em 2023 contra R$ 3.170 em 2019), Sudeste (R$ 3.308 contra R$ 3.339) e Nordeste (R$ 1.885 contra R$ 1.912). A média nacional em 2023 foi de R$ 2.846 entre a população residente com rendimento. Já os estados, o maior rendimento médio foi registrado no Distrito Federal, com R$ 4.966, e o menor, no Maranhão, com R$ 1.730. Participação do tipo de rendimento na composição da renda domiciliar A pesquisa do IBGE mostrou que a participação do rendimento proveniente de trabalho no rendimento domiciliar per capita teve uma leve queda, passando de 74,5% em 2022 para 74,2% em 2023. O percentual registrado no ano passado também é menor que o pré-pandemia, de 74,4% em 2019. No entanto, a massa do rendimento mensal real de todos os trabalhos no Brasil teve um crescimento expressivo em 2023, registrando R$ 295,6 bilhões, contra R$ 264,6 bilhões em 2022 e R$ 271,7 bilhões em 2019. Segundo o Instituto, esse crescimento mostra uma continuidade da tendência de recuperação da massa de rendimento de todos os trabalhos depois da pandemia, quando o desemprego cresceu e, em muitos casos, salários foram reduzidos. Enquanto a participação do rendimento de trabalhos na composição da renda média domiciliar caiu, porém, o rendimento proveniente de outras fontes apresentou uma alta, com destaque para o grupo de Outros rendimentos, que incorpora programas sociais, como o Bolsa Família. Veja qual foi a participação de cada tipo de rendimento na composição do rendimento médio mensal real domiciliar per capita, por região: Sul Todos os trabalhos: 75,6% Aposentadoria e pensão: 17,6% Aluguel e arrendamento: 2,7% Pensão alimentícia, doação, mesada de não morador: 0,8% Outros rendimentos (benefícios sociais): 3,2% Sudeste Todos os trabalhos: 75,3% Aposentadoria e pensão: 17,4% Aluguel e arrendamento: 2,4% Pensão alimentícia, doação, mesada de não morador: 1,0% Outros rendimentos (benefícios sociais): 3,9% Centro-Oeste Todos os trabalhos: 79,3% Aposentadoria e pensão: 13,9% Aluguel e arrendamento: 2,6% Pensão alimentícia, doação, mesada de não morador: 0,8% Outros rendimentos (benefícios sociais): 3,3% Nordeste Todos os trabalhos: 65,7% Aposentadoria e pensão: 21,4% Aluguel e arrendamento: 1,3% Pensão alimentícia, doação, mesada de não morador: 0,9% Outros rendimentos (benefícios sociais): 10,8% Norte Todos os trabalhos: 76,3% Aposentadoria e pensão: 13,3% Aluguel e arrendamento: 1,1% Pensão alimentícia, doação, mesada de não morador: 0,8% Outros rendimentos (benefícios sociais): 8,5% Brasil Todos os trabalhos: 74,2% Aposentadoria e pensão: 17,5% Aluguel e arrendamento: 2,2% Pensão alimentícia, doação, mesada de não morador: 0,9% Outros rendimentos (benefícios sociais): 5,2% Desigualdade x crescimento econômico

Bolsa Família diminui a desigualdade em regiões em que está mais presente, aponta IBGE

O Nordeste é a região em que esses dados aparecem com maior evidência, com 35,5% dos domicílios atendidos. No Brasil, rendimento médio mensal subiu 11,5% em 2023, passando de R$ 1.658 para R$ 1.848. Rendimento do 1% mais rico do Brasil é 40 vezes maior que dos 40% mais pobres As regiões brasileiras com a maior presença de benefícios sociais, principalmente o Bolsa Família, apresentaram as quedas mais expressivas da desigualdade social em 2023, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (19). O Nordeste é a região em que esses dados aparecem com maior evidência. Em 2019, antes da pandemia de Covid-19, o grupo dos 10% mais ricos tinha um rendimento médio mensal domiciliar per capita ? ou seja, a renda média de um domicílio dividida pelas pessoas que lá habitam ? 18,8 vezes maior que os 40% mais pobres. Essa razão caiu para 14,4 em 2022 e, no ano passado, para 13,7. A queda nessa diferença entre os rendimentos dos mais ricos e dos mais pobres é inversamente proporcional ao percentual de domicílios que recebe algum tipo de programa social do governo. Em 2019, 29% dos domicílios do Nordeste recebiam Bolsa Família. Em 2022, eram 33,8% e, em 2023, 35,5%. LEIA TAMBÉM Desigualdade no Brasil: rendimento mensal do 1% mais rico é 40 vezes maior que dos 40% mais pobres A região Norte apresentou uma dinâmica semelhante nos últimos anos. Em 2019, a razão entre o rendimento médio mensal domiciliar per capita dos 10% mais ricos e os 40% mais pobres era de 16,2. Essa diferença caiu para 13,5 em 2022, e para 12,8 em 2023. Já a quantidade de domicílios que recebiam Bolsa Família na região, cresceu. Eram 26,3% em 2019, depois 29,1% em 2022, e 31,7% em 2023. Essa porcentagem de domicílios com o benefício social também cresceu nas outras regiões do Brasil, mas de maneira menos acentuada. Esse crescimento aconteceu após, em março do ano passado, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva relançar o Bolsa Família, em substituição ao Auxílio Brasil, que nasceu durante a pandemia. O programa manteve seu valor mínimo de R$ 600, mas passou a incluir, também, outros benefícios a depender da composição familiar, além do incremento de R$ 150 para crianças de até 6 anos, por exemplo. Esses benefícios fizeram com que, em 2023, a renda da população beneficiada crescesse mais que a renda daqueles que não recebiam. "Em 2023, o rendimento médio domiciliar per capita dos domicílios que recebiam o Bolsa Família era inferior a 30% do rendimento médio dos domicílios não beneficiados", diz o IBGE. No entanto, "entre 2019 e 2023, o rendimento per capita do grupo de domicílios que recebiam o Bolsa Família cresceu 42,4%, enquanto entre aqueles que não recebiam o benefício a variação foi de 8,6%". Na média nacional, os domicílios que recebiam o benefício subiram de 14,3% em 2019, para 16,9% em 2022, e 19% em 2023. Já a diferença entre o rendimento médio mensal domiciliar per capita dos 10% mais ricos e os 40% mais pobres caiu de 14,8 vezes em 2019 para 14,4 em 2022 e 2023. Assim como Nordeste e Norte, a região Sul também teve uma queda na diferença de rendimento entre mais ricos e mais pobres, mas menos intensa: caiu de 10,6 vezes em 2019, para 10,1 em 2022, e 9,9 em 2023. Essa é a região, porém, com o menor número de domicílios com Bolsa Família. Eram 5,1% em 2019, 6,3% em 2022, e 7,9% em 2023. Já as regiões Sudeste e Centro-Oeste tiveram um aumento na diferença entre o rendimento dos 10% mais ricos e dos 40% mais pobres. No Sudeste, os mais ricos tinham um rendimento médio mensal domiciliar per capita 15 vezes maior que os mais pobres em 2019. A razão caiu para 13,1 em 2022, mas voltou a subir no ano passado, para 13,3. A região tinha 7,5% de domicílios beneficiários do Bolsa Família em 2019. Em 2022, eram 9,3% e, em 2023, 11,5%. No Centro-Oeste, o rendimento médio mensal domiciliar per capita dos 10% mais ricos era 13,2 vezes maior que o dos 40% mais pobres. A razão caiu para 12,2 em 2022, e voltou a subir, para 12,5, em 2023. Eram 9,1% os domicílios que recebiam o Bolsa Família em 2019. Depois, em 2022, eram 11%, e 12,8% em 2023. População com algum tipo de rendimento O crescimento da renda dos mais ricos também foi maior que a média nacional: o rendimento médio no Brasil subiu 11,5% entre 2022 e 2023, passando de R$ 1.658 para R$ 1.848, maior valor da série histórica da pesquisa. Além do rendimento médio mensal per capita, a proporção da população brasileira com algum tipo de rendimento (independentemente de ser proveniente de trabalho, benefícios sociais ou outros meios) também cresceu e atingiu seu pico em 2023. No ano passado, 64,9% da população ? cerca de 140 milhões de pessoas ? tinha algum tipo de rendimento. No ano anterior, eram 62,6%, cerca de 134,1 milhões de pessoas. Os números mostram uma recuperação da economia brasileira após a pandemia de Covid-19. Em 2021, ano que registrou o maior número de casos e mortes pela doença, 59,8% da população (127,1 milhões de pessoas) tinham algum tipo de rendimento, menor patamar já registrado pela pesquisa. As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste apresentaram as maiores porcentagens de população com algum tipo de rendimento. Norte e Nordeste foram as menores. Ainda assim, todas as regiões tiveram uma melhora nos números em um ano. Veja o percentual da população de cada região com algum tipo de rendimento: Sul: 68,8% da população com rendimento em 2023, contra 67% em 2022; Sudeste: 67,6% da população com rendimento em 2023, contra 64,8% em 2022; Centro-Oeste: 65,6% da população com rendimento em 2023, contra 62,6% em 2022; Nordeste: 60,8% da população com rendimento em 2023, contra 59% em 2022; Norte: 57,8% da população com rendimento em 2023, contra 55,9% em 2022. Entre os estados, o que tem a maior porcentagem de pessoas com rendimento na população residente (pessoas que habitam um mesmo domicílio) é o Rio Grande do Sul, com 70,3%, seguido por Santa Catarina, com 69,4%, e São Paulo, com 68,6%. Já os estados com a menor taxa são Acre, com 51,5%, Amazonas, com 53%, e Roraima, com 54,8%. Com o aumento na porcentagem de população com rendimento em todas as regiões, o rendimento médio mensal real (independentemente da fonte) também cresceu em 2023, em relação a 2022. Veja o rendimento mensal médio real da população residente com algum tipo de rendimento em cada região: Sul: R$ 3.149 em 2023, contra R$ 2.992 em 2022; Sudeste: R$ 3.308 em 2023, contra R$ 3.058 em 2022; Centro-Oeste: R$ 3.355 em 2023, contra R$ 3.089 em 2022; Nordeste: R$ 1.885 em 2023, contra R$ 1.788 em 2022; Norte: R$ 2.255 em 2023, contra R$ 2.052 em 2022. Apesar da alta geral de um ano para o outro, o cenário é diferente olhando para o patamar registrado em 2019, pré-pandemia. As únicas regiões que tiveram um avanço no rendimento médio em 2023 em relação a 2019 foram Centro-Oeste (R$ 3.355 contra R$ 3.145) e Norte (R$ 2.255 contra R$ 1.999). Já as outras regiões ainda não retomaram o patamar de rendimento médio mensal de antes da pandemia: Sul (R$ 3.149 em 2023 contra R$ 3.170 em 2019), Sudeste (R$ 3.308 contra R$ 3.339) e Nordeste (R$ 1.885 contra R$ 1.912). A média nacional em 2023 foi de R$ 2.846 entre a população residente com rendimento. Já os estados, o maior rendimento médio foi registrado no Distrito Federal, com R$ 4.966, e o menor, no Maranhão, com R$ 1.730. Participação do tipo de rendimento na composição da renda domiciliar A pesquisa do IBGE mostrou que a participação do rendimento proveniente de trabalho no rendimento domiciliar per capita teve uma leve queda, passando de 74,5% em 2022 para 74,2% em 2023. O percentual registrado no ano passado também é menor que o pré-pandemia, de 74,4% em 2019. No entanto, a massa do rendimento mensal real de todos os trabalhos no Brasil teve um crescimento expressivo em 2023, registrando R$ 295,6 bilhões, contra R$ 264,6 bilhões em 2022 e R$ 271,7 bilhões em 2019. Segundo o Instituto, esse crescimento mostra uma continuidade da tendência de recuperação da massa de rendimento de todos os trabalhos depois da pandemia, quando o desemprego cresceu e, em muitos casos, salários foram reduzidos. Enquanto a participação do rendimento de trabalhos na composição da renda média domiciliar caiu, porém, o rendimento proveniente de outras fontes apresentou uma alta, com destaque para o grupo de Outros rendimentos, que incorpora programas sociais, como o Bolsa Família. Veja qual foi a participação de cada tipo de rendimento na composição do rendimento médio mensal real domiciliar per capita, por região: Sul Todos os trabalhos: 75,6% Aposentadoria e pensão: 17,6% Aluguel e arrendamento: 2,7% Pensão alimentícia, doação, mesada de não morador: 0,8% Outros rendimentos (benefícios sociais): 3,2% Sudeste Todos os trabalhos: 75,3% Aposentadoria e pensão: 17,4% Aluguel e arrendamento: 2,4% Pensão alimentícia, doação, mesada de não morador: 1,0% Outros rendimentos (benefícios sociais): 3,9% Centro-Oeste Todos os trabalhos: 79,3% Aposentadoria e pensão: 13,9% Aluguel e arrendamento: 2,6% Pensão alimentícia, doação, mesada de não morador: 0,8% Outros rendimentos (benefícios sociais): 3,3% Nordeste Todos os trabalhos: 65,7% Aposentadoria e pensão: 21,4% Aluguel e arrendamento: 1,3% Pensão alimentícia, doação, mesada de não morador: 0,9% Outros rendimentos (benefícios sociais): 10,8% Norte Todos os trabalhos: 76,3% Aposentadoria e pensão: 13,3% Aluguel e arrendamento: 1,1% Pensão alimentícia, doação, mesada de não morador: 0,8% Outros rendimentos (benefícios sociais): 8,5% Brasil Todos os trabalhos: 74,2% Aposentadoria e pensão: 17,5% Aluguel e arrendamento: 2,2% Pensão alimentícia, doação, mesada de não morador: 0,9% Outros rendimentos (benefícios sociais): 5,2% Pagamentos de abril do Bolsa Família 2024 começam nesta quarta-feira (17)

Dólar alivia e cai abaixo dos R$ 5,20; Ibovespa sobe impulsionado por ações da Petz

Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,12%, cotada a R$ 5,2497. Já o principal índice acionário da bolsa de valores encerrou com um avanço de 0,02%, aos 124.196 pontos. O dólar opera em queda nesta sexta-feira (19), após ter chegado aos R$ 5,27 na abertura. A moeda passa por um movimento de correção nos últimos dias, em meio à disparada das cotações desde a semana passada. Os principais pontos de atenção dos investidores seguem os mesmos: a perspectiva de juros altos por mais tempo nos Estados Unidos, a piora da percepção de risco fiscal no Brasil e a cautela com o conflito no Oriente Médio. Na noite desta quinta-feira, Israel lançou um ataque contra o Irã. A imprensa iraniana informou que drones foram abatidos e, segundo um militar do país, nenhum estrago foi causado. Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta. O destaque do pregão fica com as ações da empresa de produtos para animais Petz, que anunciou um acordo para uma possível fusão com a Cobasi. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 14h30, o dólar caía 1,02%, cotado a R$ 5,1960. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,2773. Na mínima, R$ 5,2024. Veja mais cotações. No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,12%, cotado a R$ 5,2497. Com o resultado, acumula altas de: 2,51% na semana; 4,67% no mês; 8,19% no ano. Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa tinha alta de 0,77%, aos 125.155 pontos. Na véspera, encerrou em alta de 0,02%, aos 124.196 pontos. Com o resultado, acumula quedas de: 1,39% na semana; 3,05% no mês; 7,44% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Ontem, os novos dados de auxílio-desemprego dos Estados Unidos ficaram estáveis em 212 mil na semana encerrada em 11 de abril, abaixo das expectativas do mercado, que esperava 215 mil pedidos. Apesar do alívio nesses dados de emprego, os demais números da maior economia do mundo continuam fortes ? o que aumenta a perspectiva de que o Fed pode não reduzir suas taxas de juros de maneira significativa neste ano. Atualmente, os juros nos Estados Unidos estão entre 5,25% e 5,50% ao ano. Na segunda-feira, por exemplo, o Departamento do Comércio dos EUA informou que as vendas no varejo aumentaram 0,7% em março, acima do 0,3% projetado por economistas ouvidos pela Reuters. Já os dados de fevereiro foram revisados para alta de 0,9%, em vez do 0,6% informado anteriormente. Os números fizeram os rendimentos das Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) de dez anos ? referência global de investimentos seguros ? superarem os 4,60%. Já na quarta-feira, o Livro Bege do Fed, que mostra um retrato da saúde da economia norte-americana, indicou que a atividade dos EUA expandiu ligeiramente do final de fevereiro até o início de abril, e havia temores entre as empresas de que o progresso na redução da inflação ficasse estagnado. Segundo a ferramenta CME FedWatch, que monitora a percepção do mercado sobre os juros americanos, mais da metade dos investidores espera que o primeiro corte nas taxas seja só em setembro. Antes, as expectativas eram de que o ciclo de baixas começasse ainda no primeiro semestre. Com isso, falas de dirigentes do Fed, que participam de eventos ao longo do dia, também devem ficar na mira dos investidores. Na última terça-feira, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que a inflação continua a se mostrar mais forte do que o esperado nos Estados Unidos, o que significa que Fed provavelmente precisará de mais tempo do que pensava para ter certeza de que os preços caminham para a meta de 2%. "Os dados recentes claramente não nos deram maior confiança e, em vez disso, indicam que provavelmente levará mais tempo do que o esperado para alcançar essa confiança", afirmou Powell durante evento realizado em Washington. No Brasil, o grande destaque da semana foi a redução da meta do governo Lula 3, que agora é ter déficit zero em 2025. Na LDO anterior, o projetado era de superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025 e de 1% para 2026. A mudança na meta significa abrir mais espaço para gastos, diante de uma dificuldade para aumentar receitas no próximo ano. O mercado financeiro não gostou do afrouxamento ainda no segundo ano da existência do novo arcabouço fiscal. Investidores enxergam a medida como uma derrota da equipe econômica, que havia projetado superávit de 0,25% em 2025. Segundo o blog do Valdo Cruz, o governo poderia ter optado por cortes para atingir esse patamar, mas a equipe econômica acabou avaliando que o clima no Congresso não é mais favorável a aumento de receitas e, por outro lado, o presidente Lula não quer sacrificar projetos de investimentos. Também na segunda, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, advertiu que mudar a meta fiscal não é o ideal e que a política monetária precisa andar junto à política fiscal. Em outras palavras, indicou que o patamar de juros no final do ciclo de quedas pode ser reavaliado. No boletim Focus (relatório que reúne as projeções de economistas) desta semana, as estimativas para a taxa Selic já saíram de 9% para 9,13% em 2024. Juros altos por mais tempo são prejudiciais para a economia porque tornam o acesso ao crédito mais caro e reduzem o consumo. Na cena corporativa nacional, destaque para as redes de lojas de produtos e serviços para animais de estimação Petz e Cobasi acertaram um memorando de entendimento não vinculante para combinarem seus negócios - ou seja, um acordo para uma possível fusão entre as companhias. Na manhã desta sexta-feira, as ações da Petz subiam quase 40% após o anúncio das negociações. Por fim, o mercado também segue atento aos desdobramentos dos conflitos no Oriente Médio. No fim de semana, o Irã lançou um ataque de mísseis e drones contra Israel, após acusarem o governo israelense de atacar a embaixada iraniana na Síria. Na noite desta quinta-feira, Israel respondeu ao ataque. A imprensa iraniana informou que drones foram abatidos e, segundo um militar do país, nenhum estrago foi causado. Explosões foram ouvidas próximas de uma base militar de Isfahan, uma das maiores cidades iranianas, a 450 km da capital, Teerã. A região tem instalações nucleares e, segundo uma autoridade iraniana, os barulhos ouvidos resultam da ação do sistema de defesa aérea, que foi ativado. Nenhuma instalação nuclear foi afetada. Segundo a autoridade, não houve ataque de mísseis. O espaço aéreo chegou a ser fechado, e voos foram cancelados. Neste contexto de incertezas, investidores recorrem a ativos vistos como sendo mais seguros para proteger seu patrimônio. Assim, o dólar ganha vantagem sobre outras moedas, principalmente as de países emergentes, como o Brasil.

Petz e Cobasi anunciam acordo para uma possível fusão entre as companhias


Segundo a Petz, grupo combinado deve produzir uma receita de R$ 6,9 bilhões por ano. Loja Petz em shopping na zona Sul de Ribeirão Preto, SP Arquivo pessoal As redes de lojas de produtos e serviços para animais de estimação Petz e Cobasi acertaram um memorando de entendimento não vinculante para combinarem seus negócios - ou seja, um acordo para uma possível fusão entre as companhias -, anunciou a Petz nesta sexta-feira (19). As duas empresas estão entre as maiores companhias do setor no Brasil e o grupo combinado deve produzir uma receita de R$ 6,9 bilhões, com um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de R$ 464 milhões, segundo dados de 2023 citados pela Petz. A companhia afirmou que a relação de troca entre as empresas foi calculada considerando um preço por ação da Petz de R$ 7,10, mais que o dobro do valor de fechamento do papel na véspera, a R$ 3,50. "A operação implicará na união de duas companhias com modelos de negócios e direcionamentos estratégicos similares, com o fortalecimento da omnicanalidade na plataforma combinada, ganho de escala e potencialização da estratégia comercial", afirmou a Petz. O anúncio ocorreu após rumores de uma união da Petz com a rival Petlove, que foram negados no mês passado. O novo grupo vai somar 483 lojas no país em cerca de 20 Estados, sendo 249 unidades da Petz e 234 da Cobasi. A nova empresa será igualmente dividida entre os acionistas da Petz e da Cobasi, com os investidores da Petz recebendo R$ 450 milhões após a conclusão da operação, segundo os termos do memorando de entendimento.

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