Tudo posso naquele que me fortalece. (Filipenses 4:13)

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Governo detalha bloqueio de R$ 2,9 bilhões no Orçamento; Cidades e Transportes são os mais atingidos

Governo já tinha anunciado valor total na semana passada para cumprir limites do arcabouço fiscal; detalhamento saiu nesta quinta. Governo estima déficit de R$ 9,3 bi em 2024. Os ministérios das Cidades e dos Transportes foram os mais atingidos pelo bloqueio de R$ 2,9 bilhões no orçamento deste ano. O valor global foi anunciado na semana passada, mas o detalhamento saiu somente nesta quinta-feira (28), por meio de decreto presidencial publicado no "Diário Oficial da União". Algumas áreas consideradas prioritárias, como saúde e educação, não sofreram limitação de recursos. Entretanto, o ministério do Desenvolvimento Social teve um bloqueio de R$ 281 milhões. Veja abaixo os valores bloqueados pelo governo: Ministério das Cidades: -R$ 741,74 milhões Ministério dos Transportes: -R$ 678,97 milhões Ministério da Defesa: -R$ 446,48 milhões Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social: -R$ 281,66 milhões Ministério da Integração: -R$ 179,79 milhões Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: -R$ 118,79 milhões Ministério da Agricultura: -R$ 105,49 milhões Ministério da Fazenda: -R$ 94,39 milhões Ministério das Relações Exteriores: -R$ 69,29 milhões Ministério da Justiça e Segurança Pública: -R$ 65,59 milhões Ministério dos Portos e Aeroportos: -R$ 52,29 milhões Ministério do Planejamento e Orçamento: -R$ 37,09 milhões Ministério da Gestão e Inovação: -R$ 36,29 milhões O bloqueio acontece por conta do limite de gastos do arcabouço fiscal, a nova regra para as contas públicas aprovada no ano passado. Pela norma: o governo também não pode ampliar as despesas acima de 70% do crescimento projetado pela arrecadação. o crescimento dos gastos não pode superar 2,5% ao ano em termos reais, ou seja, acima da inflação do ano anterior. o objetivo do arcabouço fiscal é evitar, no futuro, uma disparada da dívida pública e uma piora nos juros cobrados dos investidores na emissão de títulos públicos. A limitação será feita nos gastos livres dos ministérios, entre eles as emendas, ou seja, aqueles que não são obrigatórios. Essas despesas envolvem investimentos e custeio da máquina pública. Entre os gastos de custeio, estão: serviços de apoio, tecnologia da informação, energia elétrica e água, locação de bens móveis, diárias e passagens e serviços de comunicações. Governo Federal anuncia bloqueio de quase R$ 3 bilhões no orçamento deste ano Déficit de R$ 9,3 bilhões em 2024 Mesmo com o bloqueio no orçamento, a equipe econômica informou na semana passada que não será possível zerar o déficit nas contas do governo neste ano -- meta que consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o relatório de avaliação de receitas e despesas, entretanto, as contas do governo deverão registrar um déficit de R$ 9,3 bilhões neste ano. Pelas regras do arcabouço fiscal, há uma banda de 0,25 ponto percentual do PIB para cima e para baixo da meta fiscal. Com isso, o governo pode registrar um rombo de até R$ 28,8 bilhões em 2024 sem que o objetivo seja descumprido. Em 2023, o governo federal registrou um déficit primário (sem contar as despesas com juros) de R$ 230,5 bilhões. Foi o segundo pior resultado da série histórica. Em busca da meta fiscal, o governo aprovou, no ano passado, uma série de medidas para aumentar a arrecadação federal. O objetivo é elevar a arrecadação em R$ 168,5 bilhões em 2024.

INSS tem cerca de 130 mil denúncias de descontos indevidos em benefícios

Segurados afirmam que têm valores descontados em aposentadorias e pensões por entidades associadas ao Instituto sem autorização prévia. Presidente do INSS afirma que nova normativa, que institui biometria para autorizar filiações, deve reduzir número de irregularidades nos próximos meses. INSS tem mais de 130 mil reclamações por desconto indevido O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) possui cerca de 130 mil denúncias de descontos não autorizados em benefícios como pensões e aposentadorias. Esse número representa 2% do total de vínculos associativos entre beneficiários e entidades vinculadas ao instituto ? cerca de 6,5 milhões em todo o Brasil. Atualmente, existem 29 entidades conveniadas ao INSS, como sindicatos e associações voltadas a aposentados ? e o Instituto pode compartilhar informações de segurados para que essas entidades possam oferecer seus serviços. Caso o beneficiário aceite, ele se torna um associado e começa a pagar uma mensalidade para a entidade ? que é descontada diretamente do benefício. Entretanto, segurados alegam que valores estão sendo descontados sem autorização, ou seja, sem que os beneficiários tenham aceitado se tornar associados dessas entidades. Muitos afirmam que nunca sequer foram contatados por essas associações. Nas últimas semanas, houve um aumento no número de reclamações relacionadas à Amar Brasil Prime Clube (ABCB), um clube de benefícios voltado para pessoas da terceira idade associado ao INSS. As denúncias foram registradas em diferentes regiões do país. Esse foi o caso do aposentado Wellyngton Zanini, que vive Bragança Paulista-SP. Todo mês, ele tem o hábito de conferir pelo aplicativo ?Meu INSS? os valores recebidos. Neste mês, no entanto, ele verificou um desconto de R$ 77,86 em nome da ABCB. "Eu verifiquei que tinha entrado esse desconto indevido sem minha prévia autorização", conta. "Sinal que meus dados eu não posso confiar com o INSS porque eles foram vazados na praça", afirmou o aposentado, reiterando que já não sabe mais que outras entidades podem ter seus dados e se há alguma outra situação em que ele possa sair prejudicado. Dados do Procon-SP apontam que, nos três primeiros meses deste ano, o número de denúncias contra a ABCB dobrou em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo um levantamento do site Reclame Aqui, a quantidade de reclamações de descontos indevidos feitos por essa associação nesses primeiros meses de 2024 já equivale ao total observado no ano passado inteiro. E mais da metade dessas reclamações foram feitas em março. De acordo com o INSS, a Amar Brasil Prime Clube teve um salto no número de associados. Passou de cerca de 140 mil em fevereiro para quase 230 mil em março, um aumento de 64,3% no período. Ou seja, em apenas um mês, foram registrados 90 mil novos associados. O INSS afirma que é comum que algumas associações registrem aumentos expressivos no número de associados em alguns meses, mas que o número é alto e será investigado. A Amar Brasil Prime Clube afirma, por meio de nota, que adota mecanismos de segurança para garantir clareza no momento da adesão e que as denúncias recebidas não procedem. Também diz que, em eventual caso de reclamação, o associado pode entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) e solicitar o cancelamento imediato da filiação. A orientação do INSS para quem teve algum desconto não autorizado é pedir o bloqueio por meio do aplicativo 'Meu INSS' ou ligando na Central 135. O INSS também informa que essas entidades são notificadas e obrigadas a fazer a devolução dos valores diretamente aos beneficiários. Espera por perícia do INSS no Nordeste é 5 vezes maior que no Rio; tempo médio em todo o país registra queda Instituição de biometria deve reduzir denúncias, diz INSS Para que os descontos com associações vinculadas ao INSS sejam permitidos, é necessário que os segurados assinem uma ficha de filiação com essas entidades. Entretanto, o INSS só faz verificações periódicas e por amostragem dessas autorizações, ou seja, nem todos os 6,5 milhões de vínculos associativos existentes são checados. Segundo especialistas em direito previdenciário, isso abre brecha para eventuais fraudes de documentos. Para mudar esse cenário, o Instituto publicou, há alguns dias, uma nova normativa que prevê que só serão aceitos vínculos associativos em que os segurados tenham feito essa autorização por meio de biometria. O objetivo é aumentar a segurança no processo. As associações têm 180 dias para se adaptar, o que significa que a medida passará a valer em meados de setembro deste ano. O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, afirma que enquanto o sistema ainda não muda, o Instituto seguirá apurando denúncias de irregularidades em descontos. "A gente abre um procedimento apuratório e, se ficar comprovado que teve algum desvio de finalidade do desconto, a gente caça [a associação] e rescinde o contrato. Isso já aconteceu no passado recente com algumas associações, mas como eu disse, isso vai acabar. Com a biometria, se Deus quiser, isso não vai mais acontecer", afirma o presidente do INSS.

B3 prevê lançar contrato futuro de bitcoin em abril


Segundo a bolsa de valores brasileira, o produto vai funcionar de maneira similar aos contratos futuros convencionais, permitindo aos investidores negociar a variação de preço da criptomoeda em um ambiente regulado e com liquidez diária. Bitcoin Divulgação A B3 informou nesta quinta-feira (28) que espera disponibilizar o contrato futuro de bitcoin no mercado em 17 de abril, depois que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o lançamento do produto pela operadora da bolsa. "A confirmação da data de lançamento está sujeita à aprovação, pela CVM, de um manual operacional da B3 com regras relacionadas ao contrato", afirmou a B3 em nota. A empresa disse que o produto funcionará de maneira similar aos contratos futuros convencionais, permitindo aos investidores negociar a variação de preço da criptomoeda em um ambiente regulado e com liquidez diária. A B3 já oferece 14 ETFs e BDRs de ETFs relacionados ao mercado de criptomoedas e visa ampliar sua atuação no setor com o lançamento do futuro de bitcoin. ? PODCAST: Saiba tudo sobre os ETFs "Esse lançamento atende uma demanda por um produto derivativo que permite a proteção da oscilação de preços do bitcoin ou a exposição direcional ao ativo, mantendo a segurança de operar no ambiente da bolsa do Brasil", disse o superintendente de Produtos de Juros e Moedas da B3, Felipe Gonçalves, em nota. O contrato futuro de bitcoin utilizará o índice Nasdaq Bitcoin Reference Price como referência e terá um valor equivalente a 0,1 bitcoin, ou 10% do valor da criptomoeda em reais, com vencimento mensal. A liquidação será exclusivamente financeira, não envolvendo a compra e venda de criptomoedas, e os resultados financeiros serão baseados na variação de preço do bitcoin. No lançamento, o contrato futuro de bitcoin contará em um primeiro momento com formadores de mercado para auxiliar na liquidez e formação de preços do produto. Investidores de varejo precisarão depositar na corretora um valor mínimo de R$ 100 por contrato para negociar o futuro de bitcoin, que terá vencimento sempre na última sexta-feira do mês, segundo a B3. Taxa Selic: entenda o que é a taxa básica de juros da economia brasileira

Daniel Kahneman, vencedor do Nobel de Economia, morre aos 90 anos


Formado em psicologia, professor foi pioneiro em estudos sobre economia comportamental. Ex-presidente dos EUA, Barack Obama, entrega a Medalha Presidencial da Liberdade a Daniel Kahneman durante uma cerimônia na Casa Branca em novembro de 2013. Mandel NGAN/AFP Daniel Kahneman, vencedor do Prêmio Nobel em Ciências Econômicas, morreu nesta quarta-feira (27), aos 90 anos. A morte do professor foi confirmada por sua parceira, Barbara Tversky, ao jornal norte-americano The New York Times. Ela não informou a causa nem o local. Formado em psicologia, Kahneman foi por muito tempo associado à Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Ele é considerado "pai" da economia comportamental por seus trabalhos no ramo ? que lhe garantiram, inclusive, o Nobel em 2002, mesmo sem nunca ter cursado economia. Kahneman, que é nascido em Tel Aviv, em Israel, foi premiado por ter integrado fatores da pesquisa psicológica à ciência econômica, especialmente em relação à tomada de decisões em cenários de incerteza. Em síntese, o trabalho de Kahneman questionou o fato de a racionalidade ser condutora das tomadas de decisões. Ele tratou, entre outros pontos, da lógica por trás de comportamentos: seja nas decisões para economizar dinheiro ou até nas escolhas sobre vender ou não ações no mercado financeiro. A escola comportamental ? base do trabalho de Kahneman ? se sustenta, principalmente, em expor vieses mentais inatos que podem distorcer o julgamento, muitas vezes com resultados contraintuitivos, conforme destacou o jornal The New York Times. Trata-se de uma abordagem diferente da economia tradicional, que assume que os seres humanos geralmente agem de maneira totalmente racional. Kahneman, que também é autor do livro "Rápido e Devagar: Duas Formas de Pensar", popularizou, portanto, um modelo de tomada de decisões em que situações de escassez levam a julgamentos apressados ? e eventualmente a más decisões. O psicólogo Steven Pinker, professor da Universidade de Harvard, disse em 2014 ao jornal britânico The Guardian que a mensagem central de Kahneman "não poderia ser mais importante". "Ou seja, que a razão humana, deixada à sua própria sorte, está sujeita a se envolver em uma série de falácias e erros sistemáticos. Por isso, se queremos tomar melhores decisões nas nossas vidas pessoais e como sociedade, devemos estar conscientes destes preconceitos e procurar soluções alternativas. Essa é uma descoberta poderosa e importante.? Os trabalhos de Kahneman, feitos em grande parte na década de 1970, levaram a uma reavaliação de questões diversas como negligência médica e negociações políticas internacionais. As análises do Nobel de Economia foram feitas principalmente em colaboração com Amos Tversky, um psicólogo cognitivo da Universidade de Stanford que fez um trabalho inovador sobre julgamento humano e tomada de decisões. Nobel de Economia 2023 vai para Claudia Goldin

Decisão da Aneel que congela tarifas de energia no Amapá gera insegurança, diz diretor da agência


Agência aguarda publicação de medida provisória pelo governo Lula para resolver problema do aumento na conta de luz no estado. Aneel decide que não haverá aumento na conta de luz dos consumidores do Amapá O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Sandoval Feitosa, afirmou nesta quinta-feira (28) que a decisão do colegiado da agência de congelar as tarifas de energia do Amapá gera insegurança jurídica para o setor. Na terça-feira (26), a diretoria da Aneel decidiu congelar as tarifas de energia do Amapá e esperar a publicação de uma medida provisória pelo governo federal para reduzir o reajuste previsto de 34%. "A decisão que foi tomada traz insegurança regulatória? Claro que fui vencido no julgamento, juntamente com a diretora Agnes [Costa]. Mas eu afirmo que sim, traz insegurança regulatória, traz insegurança insegurança jurídica. Ela não é a melhor decisão, na minha ótica. É claro, mais uma vez, a decisão foi tomada por maioria e faremos todos os esforços possíveis para fazer cumpri-la", declarou. Para o diretor-geral da Aneel, a publicação da medida provisória pelo governo pode solucionar a insegurança criada pela decisão da agência. "Após a decisão, fui procurado por diversos presidentes de empresa e diversos investidores preocupados com o encaminhamento dessa decisão, o que mais uma vez acredito e confio que a decisão legislativa irá corrigir essa assimetria regulatória", declarou. Sandoval de Araújo Feitosa Neto, diretor da Aneel, durante reunião em comissão do Senado Roque de Sá/Agência Senado Consulta pública No ano passado, a Aneel chegou a colocar em consulta pública uma proposta de reajuste médio de 44% na energia do Amapá -- aumento que levaria o estado ao topo da lista das maiores tarifas do país. Depois da consulta, o valor médio caiu. Agora, com a decisão da agência, o reajuste é de 0%. No entanto, a concessionária de energia do estado, a Equatorial, está arcando com custos que não estão mais sendo refletidos pelas tarifas. Segundo a empresa, as despesas somam R$ 104 milhões no período de mais de três meses em que o reajuste vinha sendo adiado, desde dezembro de 2023. Com a decisão da Aneel, as despesas vão ser reconhecidas no próximo reajuste, em dezembro de 2024. A agência conta com a publicação de uma medida provisória, que vem sendo anunciada pelo governo federal desde pelo menos novembro de 2023. O rascunho da medida foi concluído, mas ainda aguarda publicação no Diário Oficial da União. Segundo o texto ao qual o g1 teve acesso, o governo pretende usar recursos dos fundos regionais criados com a privatização da Eletrobras. Também deve antecipar depósitos da empresa na conta de subsídios, para reduzir o seu impacto nas tarifas. O efeito esperado é uma redução de 3,5% na conta de luz em 2024. "Eu acredito na palavra do ministro Alexandre Silveira [Minas e Energia], acredito na palavra do presidente da República, que a situação do Amapá terá que ser resolvida por meio de uma medida legislativa", afirmou Feitosa.

Programação IEQ

09:00 Culto da Manha
Local: Templo
Obs:
15:00 Culto da Tarde
Local: Templo
Obs:
19:30 Culto de Libertação
Local:
Obs:
09:00 Culto da Manha
Local: Templo
Obs:
15:00 Culto da Tarde
Local: Templo
Obs:
19:30 Culto da Noite
Local: Templo
Obs:
REDE DE CASAIS
Local: QUARTO ANDAR
Obs: 19H30
09:00 Culto da Manha
Local: Templo
Obs:
15:00 Culto da Tarde
Local: Templo
Obs:
19:30 Culto da Noite
Local: Templo
Obs:
17:00 Culto da Tarde
Local: Templo
Obs:
08:00 Escola Dominical
Local: Templo
Obs:
09:00 Culto da Manha
Local: Templo
Obs:
17:00 Culto da Tarde
Local: Templo
Obs:
19:00 Culto da Noite
Local: Templo
Obs: