Tudo posso naquele que me fortalece. (Filipenses 4:13)

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Moeda em comemoração aos 200 anos da 1ª Constituição do Brasil está esgotada


Destinadas a colecionadores, as moedas de prata têm valor de face de R$ 5 e foram vendidas por R$ 440. Tiragem inicial foi de 3 mil unidades. Moeda comemorativa aos 200 anos da Constituição de 1824 lançada pelo Banco Central nesta quinta Raphael Ribeiro/BCB A moeda em comemoração aos 200 anos da primeira Constituição do Brasil está esgotada. A tiragem inicial foi de 3 mil unidades. Destinados a colecionadores, a moeda foi produzida em prata e cravada em sua face com o valor de R$ 5. Cada unidade custava R$ 440. O Banco Central lançou a moeda comemorativa no dia 11, e informou que o número de unidades poderá subir para até 10 mil peças. O site Clube da Medalha, que realizou as vendas, não estipula data para início de uma nova tiragem. A moeda foi apresentada em um evento no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, com a presença de representantes do BC, da Casa da Moeda e da Câmara. Em uma de suas faces, a peça tem gravada a ilustração do livro manuscrito da primeira Constituição do país, outorgada pelo imperador D. Pedro I. Também estão cravadas as seguintes legendas: ?Primeira Constituição?, ?Poder Legislativo?, ?200 Anos? e ?1824-2024?. Na outra face, a moeda tem a representação do Palácio do Congresso Nacional, em Brasília. Ao fundo, ilustrações de dois círculos fazem referência aos plenários da Câmara e do Senado. Estão gravadas, ainda, as seguintes legendas: ?BRASIL?, ?2024? e ?5 REAIS?. LEIA TAMBÉM Copa do Mundo, Olimpíadas, Ayrton Senna: relembre as moedas comemorativas lançadas pelo BC PERNAMBUCO: Empresário Rodrigo Carvalheira é preso suspeito de estuprar e agredir mulheres ESTADOS UNIDOS: Morre OJ Simpson, ex-jogador de futebol americano absolvido da acusação de matar a ex-mulher Veja detalhes da moeda lançada em comemoração aos 200 anos da primeira Constituição do Brasil Constituição imposta por Dom Pedro I O diretor de Administração do Banco Central, Rodrigo Alves Teixeira, afirmou que o lançamento da peça é uma contribuição da autoridade monetária para que a lembrança da primeira Constituição se "torne perene na memória da nação brasileira". "O Banco Central está lançando hoje uma moeda comemorativa, homenageando, ao mesmo tempo, as duas câmaras do Poder Legislativo e o texto legal que os deu origem. Presente e passado se encontram nessa moeda, que, de um lado, mostra o Palácio do Congresso Nacional, símbolo do Poder Legislativo; e, de outro, o livro aberto da primeira Constituição, com a pena, como foi escrito 200 anos atrás", declarou. Homenageada pelo BC, a primeira Constituição brasileira foi outorgada ? isto é, imposta ? por D. Pedro I, em 25 de março de 1824, menos de dois anos após a proclamação da Independência do Brasil. Ficou em vigor por 65 anos, sendo a mais longeva do Brasil até hoje. O primeiro texto constitucional brasileiro estabeleceu no Brasil uma monarquia constitucional hereditária. Também instituiu, pela primeira vez, o Poder Legislativo bicameral, prevendo a existência da Câmara dos Deputados e do Senado, e mais três Poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo). A Constituição de 1824 ainda criou o Supremo Tribunal de Justiça que, atualmente, é o Supremo Tribunal Federal (STF). Além da homenagem aos 200 anos da primeira Constituição, o Banco Central já lançou diversas moedas comemorativas ao longo da história. Em 2022, disponibilizou, por exemplo, duas peças para comemorar o Bicentenário da Independência do Brasil. Em uma das faces, peça tem gravada a ilustração do livro manuscrito da primeira Constituição do país Raphael Ribeiro/BCB

Receita Federal diz que vai barrar encomendas internacionais que tragam risco ao consumidor


Informação foi confirmada pelo secretário da Receita, Robinson Barreirinhas. Ele citou aparelhos eletrônicos, brinquedos, cosméticos, entre outros produtos que não se adequem às regras brasileiras. Robinson Barreirinhas, secretário da Receita Federal Edilson Rodrigues/Agência Senado O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, afirmou nesta terça-feira (16) que está em contato com agências reguladoras para barrar a importação de remessas internacionais que não estejam de acordo com as regras brasileiras. O objetivo é proteger o consumidor. "Estamos monitorando o comportamento das plataformas. Sei que há galpões grandes sendo construídos. A Receita Federal tem ferramentas para limitar abusos ao comércio nacional e utilizaremos eles para que isso não saia do controle. Demos alguns recados, você está vindo aqui e construindo galpões, lembre que a conta não é definitiva", declarou Barreirinhas, durante participação em evento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE). A autarquia tem tratado sobre o tema com entidades como: a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), responsável por regras para aparelhos eletrônicos, como aparelhos celulares; a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que trata de cosméticos; e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que regulamenta o mercado local de brinquedos, roupas e calçados. Segundo o secretário, o objetivo das tratativas é colher mais informações sobre os padrões técnicos cobrados da indústria nacional, e replicá-los para as importações, barrando aquelas que não estiverem nas regras. Robinson Barreirinhas observou que as fábricas de roupas brasileiras, pelas normas técnicas, têm de seguir padrões de tecidos e de tintas para evitar riscos ao consumidor. O mesmo acontece com os demais setores. Consumidores brasileiros gastaram R$ 6,4 bilhões em encomendas internacionais em 2023 No caso de brinquedos, por exemplo, ele citou o possível risco à crianças -- que costumam levá-los à boca. "Isso não depende de lei nem nada. Se houver um laudo que a plataforma não pode vender o produto, vai mandar de volta ou vai destruir", afirmou o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas. Se as empresas de comércio internacional insistirem no envio de produtos que não estejam de acordo com as regras brasileiras, Barreirinhas informou que a companhia poderá ser removida do programa Remessa Conforme. A iniciativa concede isenção de imposto de importação para compras abaixo de US$ 50. Se for excluída do programa, a alíquota do tributo é de 60%. Além disso, há a incidência de 17% em ICMS. O secretário confirmou, também, que a alíquota atual do imposto de importação, em zero para produtos de até US$ 50, pode ser elevada no futuro. "A portaria do Remessa Conforme diz que a Receita vai monitorar o andamento do programa, e fará relatórios bimestrais, inclusive sugerindo alíquotas do imposto de importação", acrescentou. Entenda Governo desiste de taxar encomendas internacionais, entre pessoas físicas, de até US$ 50 Desde agosto do ano passado, estão valendo novas regras para compras internacionais por meio dos chamados "market places", que englobam sites do exterior ou aplicativos, nas quais não há cobrança do imposto de importação para encomendas abaixo de US$ 50 ? desde que as empresas façam adesão ao "Remessa Conforme". Com a tarifa zero para importações, porém, o governo está abdicando de arrecadação no momento em que busca elevar a receita para tentar cumprir as metas fiscais ? o objetivo é zerar o rombo neste ano. Além disso, o governo vem recebendo fortes críticas do setor varejista brasileiro, que enfrenta a competição com produtos importados, principalmente da China. Em nota técnica divulgada no ano passado, a Secretaria da Receita Federal estimou que a isenção para compras internacionais de até US$ 50, se mantida pelo governo federal, resultará em uma "perda potencial" de arrecadação de R$ 34,93 bilhões até 2027. Em meados do ano passado, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as medidas anunciadas naquele momento para o comércio eletrônico representavam apenas o começo do processo de regularização, e indicou que haverá taxação por meio de tributos federais no futuro. Empresas certificadas De acordo com a Receita Federal, até fevereiro deste ano, sete plataformas de comércio eletrônico tinham se certificado para atuar no Programa Remessa Conforme. São elas: Sinerlog Aliexpress Shein Mercado livre Shopee Amazon Magazine Luiza Segundo a Receita Federal, entre as principais obrigações estabelecidas para o programa estão: as plataformas devem passar a incluir, no momento da operação de venda em seus sites, o valor dos impostos (federal e estadual) -- para valores acima de US$ 50 e para empresas que não aderiram ao programa -- e repassá-los ao transportador que, por sua vez, efetiva o recolhimento à administração tributária. as plataformas também devem fornecer todas as informações da operação ao transportador, para que ele possa cumprir as obrigações acessórias, tais como o preenchimento antecipado da Declaração de Importação. Setor varejista Também no mês de fevereiro deste ano, mais de 40 entidades do setor varejista brasileiro divulgaram um manifesto contra a demora da Receita Federal em taxar as importações via comércio eletrônico. Entre aquelas que subscreveram o documento, estão o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), a Força Sindical, a Eletros e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp). "É injustificável a demora do governo em decidir sobre o fim da isenção dos impostos federais para vendas de até 50 dólares das plataformas internacionais de e-commerce, cujos efeitos seguem sendo analisados pelo Ministério da Fazenda, conforme vem sendo noticiado na imprensa. Não há mais o que aquilatar, considerando os claríssimos efeitos nocivos dessa benesse na indústria e no varejo nacionais, decorrentes da falta de isonomia tributária", avaliaram as entidades, em fevereiro. Essas entidades alertam que o Dia das Mães, em maio, está próximo, e é considerada uma "data de extrema importância comercial, significando faturamento proporcional expressivo no balanço anual das empresas". E acrescentam: "Caso a isenção de impostos para as plataformas internacionais seja mantida, os efeitos nocivos serão ainda mais graves".

LDO 2025: equipe econômica mira contas no azul, mas estimativa oficial ainda é de rombo durante todo o governo Lula

Estimativa consta no projeto enviado ao Congresso Nacional; previsões para os próximos anos ainda serão revisadas. Texto para 2025 precisa ser aprovado pelos parlamentares. O projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025, enviado ao Congresso nesta segunda-feira (15) pelo governo federal, indica que a equipe econômica prevê rombos fiscais para o país durante todo o governo Lula. A área econômica mira em uma reversão do quadro ? e diz que vai tentar um superávit fiscal de 0,25% em 2026, ou seja, um resultado positivo: arrecadar cerca de R$ 33 bilhões mais do que gastar. Em 2025, a meta passou a ser de receitas iguais a despesas. Déficit zero, mas também superávit zero. Apesar das metas de que as contas voltem ao azul, as últimas previsões oficiais dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento são de que as contas terão rombo até 2026 -- o último da atual gestão. E que voltarão a ter superávit somente em 2027. Mesmo com a estimativa de que as contas permanecerão no vermelho em todo o governo Lula, a equipe econômica avalia que as metas serão atingidas nos próximos anos por estarem dentro da banda (dentro do intervalo previsto pelo arcabouço fiscal). Ou o superávit pode vir pelo abatimento de precatórios. Precatórios são dívidas que o governo tem que pagar e já foram reconhecidas pela Justiça. Se o governo conseguir adiantar esses pagamentos, libera espaço nas contas dos anos seguintes. Metas X estimativas Em termos de metas, o governo diz trabalhar para atingir o déficit zero neste ano e em 2025 ? ou seja, levar os gastos públicos para um patamar semelhante ao da arrecadação. A meta anterior, de superávit já em 2025, foi alterada. Ou seja, a intenção do governo é atingir os seguintes resultados: 2024: déficit zero 2025: déficit zero 2026: superávit de 0,25%, cerca de R$ 33 bilhões Já em termos de projeções, o cenário é outro. O governo estima que, se o quadro atual for mantido, o país terá: 2024: rombo de R$ 9 bilhões; 2025: rombo de R$ 29,1 bilhões; 2026: rombo de R$ 14,37 bilhões. Haddad confirma meta de déficit zero e que salário mínimo deve ser de R$ 1.502 em 2025 Entenda Pela proposta, a meta central é de um saldo zero em 2025. Mas o resultado das contas públicas poderá oscilar entre um déficit de R$ 31 bilhões e um saldo positivo de igual tamanho, sem que o objetivo seja formalmente descumprido. Isso porque existe uma banda em relação à meta central (de déficit zero), de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB), para cima e para baixo. Para 2026, a meta central é de um superávit de 0,25% do PIB -- cerca de R$ 33 bilhões. Com a banda existente, as contas poderão oscilar entre um saldo zero e um superávit de R$ 66 bilhões. O governo explica, na LDO, que, em 2025 e 2026, as ADIs 7064 e 7047 permitem a exclusão do pagamento de precatórios. Com isso, esses valores poderão ser abatidos do resultado e, mesmo com déficit, a meta seria atingida em 2026. Histórico das contas e meta atual Entre 2014 e 2021, o Brasil teve déficit. Em 2022, foi registado um superávit de R$ 54 bilhões. Já no ano passado, as contas retornaram ao vermelho, com um saldo negativo de R$ 230 bilhões. Esses números envolvem somente o resultado primário -- que não considera as despesas do governo com os juros da dívida pública. A meta atual para as contas do governo em 2025, que ainda não foi alterada, é de um superávit de 0,5% do PIB, cerca de R$ 62 bilhões. O governo, no entanto, propôs a mudança para a meta de déficit zero ? a medida ainda precisa passar pelo Legislativo. Com a redução da meta fiscal em 0,5 ponto percentual do PIB em 2025, e com uma flexibilização adicional de 0,75 ponto percentual do PIB no ano seguinte, se aprovados, o espaço que o governo pode obter para novos gastos públicos é de cerca de R$ 161 bilhões nos dois anos. O que diz a equipe econômica Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já indicava que a meta para 2025, de um superávit de 0,5 do PIB, não era factível e seria alterada. "Nós estamos esgotando o tempo para fazer as contas necessárias para fixar uma meta factível à luz do que aconteceu de um ano para cá", declarou em entrevista a jornalistas na porta do ministério", disse Haddad, na ocasião. Segundo cálculos do Tesouro Nacional, a equipe econômica precisaria elevar a arrecadação, por meio de medidas adicionais, em R$ 296 bilhões em 2025 e 2026, para cumprir as metas fiscais existentes atualmente. No começo deste mês, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, admitiu que "já está se exaurindo o aumento do orçamento brasileiro pela ótica da receita, ou seja, por meio de medidas para aumentar a arrecadação". "Passar disso significaria aumentar imposto. Até agora o que nós fizemos foi recuperar receitas públicas no Brasil sem aumentar impostos", declarou ela, naquele momento. Questionado nesta segunda-feira por que o governo está propondo mudança nas metas fiscais de 2025 e de 2026, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que algumas medidas adotadas pela equipe econômica de aumento de arrecadação "tardaram a sua materialização". "Nós passamos boa parte do ano discutindo Carf, paralisações nos julgamentos no Carf, algumas medidas que levam tempo de maturação. E o resto é um pouco dessa conclusão que chegamos a esse processo de revisão. Nós tínhamos déficit estrutural de mais de 1% do PIB. Mas observando que temos uma trajetória consistente. Só por manter as metas, elas não teriam efeito, ou geraram efeito inverso. É melhor que o país dê passos na direção correta, inflação controlada do que fazer um movimento que pode colocar tudo a perder", declarou Ceron, a jornalistas.

LDO 2025: governo não detalha recursos para reajuste prometido a servidores no próximo ano


Proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025 foi enviada nesta segunda ao Legislativo. Texto ainda precisa ser aprovado pelo Congresso, onde pode sofrer alterações. Professores da UnB votam pela greve na universidade Fernanda Bastos/g1 A equipe econômica informou que há recursos disponíveis para reajustes a servidores no próximo ano no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025. No entanto, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não detalhou, na proposta encaminhada ao Congresso nesta segunda-feira (15), os valores que serão destinados aos aumentos. "Essas negociações ainda se encontram em curso. Não há valores definidos. Quem lidera essa discussão é o Ministério da Gestão. O que consta é apenas um cenário que, no agregado, é compatível com uma perspectiva inicial que havia sido anunciada pelo Ministério da Gestão. Tem espaço [para reajustes no orçamento de 2025] compatível com as necessidades que nos foram encaminhadas", declarou o secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos. Em 2022, por exemplo, o governo Jair Bolsonaro (PL) informou em abril que havia R$ 11,7 bilhões separados para aumento a servidores no em 2023. O reajuste linear concedido no ano passado, de 9% aos servidores públicos ? o primeiro aumento amplo a servidores públicos em sete anos ? foi concedido justamente com os valores reservados na LDO de 2023 pela área econômica do então ministro Paulo Guedes. Pressão de servidores O presidente Lula tem sido pressionado pelo funcionalismo, em meio a greves e manifestações de várias categorias por reajustes salariais. Para 2023, o governo concedeu um aumento linear de 9%. E há sinalizações para mais 4,5% em 2025 e outros 4,5% em 2026. As negociações serão por categoria. A ministra da Gestão, Esther Dweck, afirmou que, se as projeções se confirmarem, haverá um reajuste total de 19% a servidores ao final deste mandato de Lula. "Ninguém teria perda ao longo do governo. Mas não teríamos facilidade de recuperar perdas do governo anterior", disse na última quinta-feira (11). Simone Tebet diz que não haverá mudança no limite de gastos Negociação em 2024 Em meio a ameaças de paralisações e greves do funcionalismo, o governo propôs na semana passada aos servidores públicos federais um reajuste em auxílios como alimentação e creche. O texto que o governo propôs reajusta já a partir de maio deste ano: o auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil (alta de 51,9%); a assistência à saúde complementar per capita média (auxílio-saúde) de R$ 144,38 para cerca de R$ 215; a assistência pré-escolar (auxílio-creche) de R$ 321 para R$ 484,90 Além disso, o Executivo disse que busca abrir negociações separadas por categorias para eventuais aumentos salariais. O governo afirmou ter o compromisso de abrir todas as mesas de negociação até julho deste ano.

Dólar chega a R$ 5,28 com nova meta fiscal e conflito no Oriente Médio no radar; Ibovespa cai


No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 1,24%, cotada em R$ 5,1847, no maior nível desde março de 2023. Já o principal índice acionário da bolsa brasileira encerrou com um recuo de 0,49%, aos 125.334 pontos. Dólar Pixabay O dólar opera em forte alta nesta terça-feira (16), com investidores ainda repercutindo o aumento das tensões no Oriente Médio e a mudança da meta fiscal brasileira. O mundo segue observando a possibilidade de que Israel possa revidar o ataque realizado pelo Irã no último fim de semana, o que pode agravar e espalhar o conflito na região. Com o mercado já estressado pela tensão geopolítica, a notícia de que o governo deixará de perseguir um superávit das contas públicas já em 2025 aumentou o mau humor dos investidores. Agora, a projeção é de déficit zero no ano que vem, além de redução do superávit previsto para os anos seguintes. Em meio ao cenário negativo, o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda. Veja abaixo o resumo dos mercados. Dólar Às 16h13, o dólar subia 1,41%, cotado a R$ 5,2578. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,2873. Veja mais cotações. No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 1,24%, cotada em R$ 5,1847, no maior patamar em um ano. Com o resultado, acumula altas de: 1,24% na semana; 3,38% no mês; e 6,85% no ano. Ibovespa No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,46%, aos 124.753 pontos. Na véspera, encerrou em queda de 0,49%, aos 125.334 pontos. Com o resultado, acumula quedas de: 0,49% na semana; 2,16% no mês; e 6,60% no ano. Entenda o que faz o dólar subir ou descer DINHEIRO OU CARTÃO? Qual a melhor forma de levar dólares em viagens? DÓLAR: Qual o melhor momento para comprar a moeda? O que está mexendo com os mercados? Apesar de o conflito no Oriente Médio continuar a pesar nos mercados nesta terça-feira (16), o destaque do dia no Brasil é a avaliação de que houve um aumento do risco fiscal do país. Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou a redução da meta do governo Lula 3, que agora é ter déficit zero em 2025. Ele também informou que o salário mínimo deve ser de R$ 1.502 no próximo ano. Na LDO anterior, o projetado era de superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025 e de 1% para 2026. Conforme apuração do blog do Valdo Cruz, essa mudança na meta significa abrir mais espaço para gastos, diante de uma dificuldade para aumentar receitas no próximo ano. O mercado financeiro não gostou do afrouxamento ainda no segundo ano da existência do novo arcabouço fiscal. Ontem, o dólar fechou no maior patamar em um ano e continua subindo neste pregão, enquanto o Ibovespa enfrenta uma sequência de quedas. Investidores enxergam a medida como uma derrota da equipe econômica, que havia projetado superávit de 0,25% em 2025. Segundo o blog, o governo poderia ter optado por cortes para atingir esse patamar, mas a equipe econômica acabou avaliando que o clima no Congresso não é mais favorável a aumento de receitas e, por outro lado, o presidente Lula não quer sacrificar projetos de investimentos. Também na noite de ontem, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, advertiu que mudar a meta fiscal não é o ideal e que a política monetária precisa andar junto à política fiscal. Em outras palavras, indicou que o patamar de juros no final do ciclo de quedas pode ser reavaliado. No boletim Focus (relatório que reúne as projeções de economistas) desta semana, as estimativas para a taxa Selic já saíram de 9% para 9,13% em 2024. Juros altos por mais tempo são prejudiciais para a economia porque tornam o acesso ao crédito mais caro e reduzem o consumo. Mudar meta fiscal não é o ideal, diz Campos Neto Além disso, o mercado também segue atento aos desdobramentos dos conflitos no Oriente Médio. No fim de semana, o Irã lançou um ataque de mísseis e drones contra Israel, após acusarem o governo israelense de atacar a embaixada iraniana na Síria. Há um esforço diplomático internacional, principalmente dos Estados Unidos e Europa, de conter a escalada das tensões, impedindo que Israel responda ao ataque. No entanto, o governo israelense prometeu uma retaliação e voltará a se reunir nesta terça para discutir uma resposta. A intenção do governo israelense é realizar uma ofensiva que atinja o território iraniano, mas que não seja forte o suficiente para provocar uma nova guerra no Oriente Médio, segundo fontes do gabinete ouvidos pela agência de notícias Reuters. O Irã disse, depois do ataque, que tratava a questão como encerrada, mas disse que vai revidar caso haja um novo ataque de Israel. Neste contexto de incertezas, investidores recorrem a ativos vistos como sendo mais seguros para proteger seu patrimônio. Assim, o dólar ganha vantagem sobre outras moedas, principalmente as de países emergentes, como o Brasil. Além disso, dados dos EUA voltaram a vir fortes, fazendo investidores acreditarem que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pode não reduzir suas taxas de juros de maneira significativa neste ano. Atualmente, os juros nos Estados Unidos estão entre 5,25% e 5,50% ao ano. Ontem, o Departamento do Comércio dos EUA informou que as vendas no varejo aumentaram 0,7% em março, acima do 0,3% projetado por economistas ouvidos pela Reuters. Já os dados de fevereiro foram revisados para alta de 0,9%, em vez do 0,6% informado anteriormente. Os números fizeram os rendimentos das Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) de dez anos ? referência global de investimentos seguros ? superarem os 4,60%. O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou nesta terça-feira que a inflação continua a se mostrar mais forte do que o esperado nos Estados Unidos, o que significa que Fed provavelmente precisará de mais tempo do que pensava para ter certeza de que os preços caminham para a meta de 2%. "Os dados recentes claramente não nos deram maior confiança e, em vez disso, indicam que provavelmente levará mais tempo do que o esperado para alcançar essa confiança", afirmou Powell durante evento realizado em Washington. Já o vice-presidente do Fed, Philip Jefferson, disse que "será apropriado manter a atual postura restritiva da política monetária por mais tempo" caso a inflação não desacelere como esperado. "Minha perspectiva básica continua sendo a de que a inflação diminuirá ainda mais, com a taxa básica mantida estável em seu nível atual, e que o mercado de trabalho permanecerá forte, com a demanda e a oferta de trabalho continuando a se reequilibrar", disse Jefferson em comentários preparados para um discurso em uma conferência de pesquisa do Fed em Washington. "É claro que as perspectivas ainda são bastante incertas, e se os dados disponíveis sugerirem que a inflação é mais persistente do que espero atualmente, será apropriado manter a atual orientação política restritiva por mais tempo. Estou totalmente empenhado em fazer a inflação voltar a 2%." *Com informações da agência de notícias Reuters.

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