Tudo posso naquele que me fortalece. (Filipenses 4:13)

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Ovos de Páscoa: uma viagem através dos séculos, da nobreza aos chocolates


O podcast 'De onde vem o que eu como' explica o costume que evoluiu ao longo dos séculos, desde ovos de materiais preciosos até os ovos de chocolate que conhecemos hoje. No século XII, na França, a tradição dos ovos de Páscoa teve início quando Luís VII, após retornar da segunda cruzada no período da quaresma, mesmo em meio à derrota, foi presenteado. Esse gesto marcante desencadeou uma prática que se tornaria sinônimo desta temporada, um costume que evoluiu ao longo dos séculos, incorporando desde ovos de materiais preciosos até os deliciosos ovos de chocolate que conhecemos hoje. À medida que a tradição se espalhava, os ovos foram se tornando cada vez mais elaborados, com os nobres trocando versões de porcelana, vidro e até mesmo ouro. Inspirado nessas práticas, o joalheiro Peter Carl Fabergé deu vida aos famosos Ovos Fabergé, símbolos de riqueza e sofisticação. Nesta semana, o podcast "De onde vem o que eu como" conta como a família real da Rússia está envolvida na criação da tradição de dar ovos de Páscoa. O podcast também explica qual chocolate usar para fazer seu ovo em casa. ?OUÇA o episódio (acima) e, abaixo, conheça mais sobre os ovos de Páscoa. De onde vem o que eu como sobre a história dos Ovos de Páscoa Junior reis - Unsplash ?Curiosidade sobre a Páscoa. Os ovos de chocolate surgiram séculos mais tarde, na França, pelas mãos dos confeiteiros franceses. Originalmente, ovos de animais eram esvaziados e recheados com chocolate, logo se transformando em uma tradição em muitos lares. Leia também: Ovo de Páscoa: 10 receitas para fazer em casa; Pitaya não tem sabor? Tem sim e a espécie mais doce, a Baby do Cerrado, é nativa do Brasil; Doce de leite: a fascinante história da criação do doce no susto. Ouça outros episódios do podcast: Veja a série de vídeos do "De onde vem o que eu como": De onde vem o que eu como: chocolate De onde vem o que eu como: baunilha De onde vem o que eu como: morango De onde vem o que eu como: flores comestíveis

De onde vem o que eu como #82: Ovos de Páscoa


Episódio conta a história dos ovos de Páscoa desde a nobreza até os queridos ovos de chocolate. CLIQUE ACIMA PARA OUVIR Você pode ouvir o "De onde vem o que eu como" no Globoplay, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, na Deezer ou na sua plataforma de áudio preferida. Assine ou siga o ?De onde vem? para ser avisado sempre que tiver novo episódio. A Páscoa, com suas raízes históricas que remontam séculos atrás, é um período de renovação e celebração, onde a história se entrelaça com a doçura dos ovos. Neste episódio do podcast 'De onde vem o que eu como', você vai saber: Como fazer um ovo de Páscoa em casa; O envolvimento da família real Russa; E o motivo do coelho e do ovo serem símbolos desse feriado. O podcast 'De onde vem o que eu como' é produzido por: Mônica Mariotti, Luciana de Oliveira, Carol Lorencetti e Helen Menezes. Apresentação deste episódio: Luciana de Oliveira e Carol Lorencetti. De onde vem o que eu como sobre a história dos Ovos de Páscoa Junior Reis - Unsplash Ovo de Páscoa: 10 receitas para fazer em casa; Pitaya não tem sabor? Tem sim e a espécie mais doce, a Baby do Cerrado, é nativa do Brasil; Doce de leite: a fascinante história da criação do doce no susto. ?OUÇA OUTROS EPISÓDIOS: ?ASSISTA TAMBÉM: De onde vem o que eu como: chocolate De onde vem o que eu como: baunilha De onde vem o que eu como: flores comestíveis De onde vem o que eu como: melancia Ovo de Páscoa é o tema do 82º episódio do podcast 'De onde vem o que eu como'. Comunicação/Globo

Paixão de filha por morango faz mulher trocar carreira em RH por agroindústria autossustentável


A empresa foi a primeira do tipo em Quatro Barras, no Paraná. Hoje, a família cultiva diversas frutas e comercializa geleias, pimentas e tortas. Paixão de filha por morango faz mãe trocar carreira em RH por agroindústria autossustávell Abrir uma empresa porque a sua filha se apaixonou por geleia de morango: foi isso que a Andreia Bueno fez. Depois que ela e seu marido, Rubens, herdaram uma propriedade rural, ela decidiu que trocaria a carreira em RH para construir a primeira agroindústria autossustentável de Quatro Barras, no Paraná. Confira essa história no vídeo acima. O que é uma agroindústria autossustentável? Além de plantar os alimentos que irá transformar em outros produtos, como geleias, molhos, bolos e tortas, a família da Andreia também produz a própria eletricidade e a própria água. A eletricidade vem da energia solar, já a água, de um poço artesiano cavado por iniciativa do marido, que é engenheiro mecânico. Toda a produção é de alimentos orgânicos. A história da empresa começou com uma pequena horta criada para Helena, já que ela gostava tanto de morango. Mas a produção foi tão grande, que os potes de geleia sobravam em casa. Foi aí que a Andreia decidiu começar a comercializar para amigos e vizinhos. O produto fez sucesso e ela resolveu se dedicar completamente à empresa. Assim como a agroindústria, a família cresceu e, hoje, conta também o caçula, o Heitor, que já coloca a mão na massa e, assim como a Helena, ajuda os pais na rotina de trabalho. Andreia Bueno Celso Tavares / g1 Créditos 'De onde vem o que eu como': Coordenação editorial: Luciana de Oliveira? Edição e finalização: Rafael Moura Narração: Gabi Gonçalves Produção: Vivian Souza Reportagem: Vivian Souza Roteiro: Vivian Souza Coordenação de vídeo: Tatiana Caldas e Mariana Mendicelli Coordenação de arte: Guilherme Gomes Direção de arte e ilustrações: Luisa Rivas, Vitoria Coelho, Wagner Magalhães e Veronica Medeiros Fotografia: Celso Tavares Motion: Vitória Coelho Veja como é a produção de morango: De onde vem o que eu como: g1 vai à 'capital do morango' e explica por que ele não é fruta De onde vem o que eu como: morango Gente do campo: casal deixa de ser meeiro para produzir morango Conheça mais histórias do campo: Cacto xique-xique vira doce nas mãos de agricultoras de Petrolina (PE) Gente do campo: Chocolatier ajuda comunidades da Amazônia a obterem renda com o cacau Gente do campo: Vilso cultiva videiras centenárias

O imigrante ex-lavador de pratos que fundou a Nvidia, gigante dos microchips que vale mais que Google e Amazon


Tendo imigrado para os Estados Unidos aos 9 anos sem falar inglês, Jensen Huang acabou fundando a Nvidia, uma das empresas de tecnologia mais valiosas do mundo. Jensen Huang chegou aos EUA quando tinha 9 anos e não sabia falar inglês Getty Images via BBC No nome da Nvidia, a empresa fundada por Jensen Huang em 1993, misturam-se três elementos reveladores: NV, para "nova/próxima visão" (a visão do que está por vir); VID, uma referência a vídeo ? pois a empresa começou focando no desenvolvimento de placas gráficas para computadores ?; mas também a palavra "invidia", que é usada em latim para se referir à inveja. E, julgando pelos resultados surpreendentes que essa empresa tecnológica teve no último ano, é provável que esse seja realmente o sentimento que tanto a empresa quanto seu fundador despertaram em seus concorrentes. Entre março de 2023 e março de 2024, o valor das ações da Nvidia saltou de US$ 264 para US$ 886, levando sua avaliação total para mais de US$ 2 trilhões e tornando-a a terceira empresa de capital aberto mais valiosa do mundo, ultrapassando a Alphabet (Google), Amazon e Meta; e ficando atrás apenas da Microsoft e da Apple. A rápida multiplicação do valor da Nvidia é explicada pela febre em torno da inteligência artificial e pelo fato de esta empresa ser fornecedora de mais de 70% dos chips que tornam essa tecnologia possível. Chips em alta: por que a Nvidia está crescendo mais do que 'big techs' Mas estes, por sua vez, não existiriam se não fosse pela visão de Huang, que apostou neste mercado quando ele praticamente ainda não existia e, dessa forma, contribuiu para torná-lo realidade. Hoje, como recentemente declarou a revista Wired, Huang é considerado "o homem da hora, do ano e talvez da década"; enquanto Jim Cramer, analista de investimentos da rede americana CNBC, afirmou que o fundador da Nvidia supera Elon Musk como visionário. A história de Huang, no entanto, não foi isenta de dificuldades, riscos e muito trabalho, incluindo muitas horas gastas lavando banheiros e servindo mesas como garçom. Infância no reformatório Jensen Huang nasceu em Taipei, capital de Taiwan, em 1963. Ele passou parte da infância no próprio país e na Tailândia, até que seus pais decidiram enviá-lo com seu irmão para os Estados Unidos. Os meninos não falavam inglês e foram recebidos pelos tios, também imigrantes, que os mandaram para estudar no Instituto Oneida Baptist, em Kentucky. Na época, o instituto parecia mais um reformatório do que uma escola comum. Segundo um boletim publicado pela escola em 2016, os dois irmãos receberam permissão para morar, comer e trabalhar na instituição que, na época, só oferecia cursos de bacharelado. Eles frequentavam as aulas da Escola Primária Oneida. O pequeno Jensen Huang foi encarregado de lavar os banheiros. "Os meninos eram realmente difíceis", comentou o empresário em entrevista à rádio pública americana NPR em 2012. "Todos tinham navalhas no bolso e, quando havia brigas, não era bonito de se ver. Os meninos ficavam feridos." Apesar de todas essas dificuldades, Huang sempre declarou que aquela foi uma grande experiência e que ele apreciou seu tempo no instituto. Em 2016, ele e sua esposa, Lori, doaram US$ 2 milhões (cerca de R$ 10 milhões) para a construção de um edifício com classes e dormitórios para meninas naquele centro educativo. Tirando a sorte grande Poucos anos depois, os meninos se mudaram para Oregon. Eles se reuniram com os pais, que também migraram para os Estados Unidos. Huang frequentou a Universidade Estadual de Oregon, onde estudou Energia Elétrica. Ele conta que foi ali que seus olhos se abriram para "a magia por trás" dos computadores. E também foi ali que a "sorte" o levou a conhecer sua esposa Lori, sua companheira de práticas de laboratório. Lori era uma das três alunas que frequentavam um curso com 80 estudantes. Em uma palestra ministrada na universidade em 2013, Huang destacou como ele também ele conhecido por acaso os dois cofundadores da Nvidia, Chris Malachowsky e Curtis Priem. "De forma geral, estou dizendo que o acaso é muito importante para o sucesso", afirmou ele. Os três fundadores da Nvidia tiveram a ideia de criar a empresa durante um café da manhã em uma lanchonete da rede de fast food Denny's em San José, na Califórnia. A lanchonete recebeu uma placa que recorda o ocorrido, depois que, em 2023, a empresa de tecnologia chegou a ser cotada pela primeira vez no valor de US$ 1 trilhão (cerca de R$ 5 trilhões). Os microchips da Nvidia estão desempenhando um papel protagonista na revolução em IA Getty Images via BBC Huang tem uma relação de longa data com a Denny's. Foi em uma lanchonete daquela rede em Portland que ele conseguiu seu primeiro emprego com 15 anos de idade, lavando pratos, limpando mesas e trabalhando como garçom. "Excelente escolha trabalhista", declarou ele. "Recomendo encarecidamente a todos que tenham seu primeiro emprego no setor de restaurantes, que ensina a ser humilde e trabalhar duro." Huang costuma comentar que era bom nas tarefas do restaurante. "Meu primeiro trabalho antes de ser CEO [diretor-executivo] foi lavar pratos e me saí muito bem", destacou ele recentemente, em uma palestra na Escola de Graduação em Negócios de Stanford. O empresário declarou também que trabalhar no Denny's o ajudou a superar sua extrema timidez. "Eu ficava horrorizado com a possibilidade de precisar falar com as pessoas", contou ele ao jornal The New York Times. Apostando no desconhecido Huang se formou engenheiro em 1984. "Um ano perfeito para me formar", segundo ele. Foi naquele ano que começou a era dos computadores pessoais, com o lançamento dos primeiros computadores Mac. Ele fez mestrado em Engenharia Elétrica na Universidade de Stanford. O curso levou oito anos. Paralelamente, ele trabalhou em diversos cargos em empresas de tecnologia, como a Advanced Micro Devices (AMD) e a LSI Logic, que abandonou pouco antes de fundar a Nvidia. Em palestra ministrada em 2013 na Universidade Estadual de Oregon, ele contou que, antes de criar a empresa, os três fundadores se fizeram três perguntas: Este trabalho é algo que "realmente adoraríamos" fazer? Vale a pena realizar este trabalho? Este trabalho é algo "realmente difícil" de realizar? "Hoje me faço essas mesmas perguntas o tempo todo", disse ele. "Porque você não deveria fazer nada que não adore. E só deve trabalhar nas coisas que importam na sua vida." Parte da sua filosofia de trabalho se baseia em apostar nessas coisas importantes, mesmo quando não existe um mercado claro estabelecido. "Não encontramos inspiração no tamanho do mercado, mas na importância do trabalho, pois a importância do trabalho é um indicador precoce do mercado futuro", afirmou ele, na Escola de Graduação em Negócios de Stanford. Jensen Huang, fundador da empresa de tecnologia Nvidia Reprodução/Instagram/NVIDIA Huang também recomendou que as pessoas retornem constantemente aos princípios básicos. Ele garantiu que isso cria muitas oportunidades. Aplicando este tipo de ideias, Huang criou uma empresa com estrutura bastante horizontal. Nela, mais de 40 pessoas se reportam diretamente a ele. E Huang também incentiva a comunicação transversal e de baixo para cima. Ele explicou que esta é uma forma de facilitar o fluxo de ideias e informações ? e também se manter atualizado sobre as melhores sugestões da equipe. "Liderar as pessoas para que elas consigam fazer grandes coisas, inspirar, empoderar e ajudar os outros ? estas são as razões da existência da equipe gerencial, para servir a todos os demais trabalhadores da empresa", indicou ele, na palestra em Stanford. A julgar pelos resultados da Nvidia, esta filosofia funciona. Mas é claro que não evitou que a empresa passasse por momentos difíceis. O primeiro deles chegou muito rapidamente. Depois de passar os dois primeiros anos da Nvidia procurando soluções tecnológicas para evitar o alto preço da memória DRAM, seu preço caiu em 90%. Esta redução fez com que todo o esforço investido se tornasse inútil e ainda abriu as portas para dezenas de outras empresas começarem a concorrer no desenvolvimento dos melhores chips gráficos. Mas a Nvidia conseguiu redirecionar seus esforços e, em 1999, lançou a Unidade de Processamento Gráfico (GPU, na sigla em inglês), um tipo de microprocessador que redefiniu os jogos por computador. A partir dali, a empresa continuou trabalhando no desenvolvimento da computação acelerada por GPU, um modelo que aproveita o uso em massa dos processadores gráficos paralelos e permite acelerar o trabalho de programas que exigem grande poder de computação, como a análise de dados, simulações, visualizações e a inteligência artificial. A aposta na IA fez disparar o preço das ações da Nvidia, fazendo com que a fortuna pessoal de Huang atingisse US$ 79 bilhões (cerca de R$ 395 bilhões). Com isso, segundo a revista Forbes, ele se tornou o 18º homem mais rico do mundo. E Huang pode ainda ir mais além, graças à posição de quase monopólio da Nvidia na produção desses superchips. As previsões são de que sua demanda siga crescendo no futuro próximo. Como destacou um analista de Wall Street mencionado na revista The New Yorker, "existe uma guerra em andamento no campo da inteligência artificial e a Nvidia é o único vendedor de armas". Ao que parece, a sorte de Jensen Huang pode continuar melhorando no futuro. Primeiro paciente da Neuralink mostra como chip cerebral funciona Neuralink faz demonstração com 1º paciente a receber seu chip cerebral

Saúde e Educação podem perder R$ 500 bilhões em nove anos com eventual mudança sobre o piso, mostra Tesouro Nacional


Estimativa consta no relatório de projeções fiscais, divulgado na semana passada pelo órgão, feita com base em simulações. Essa mudança das regras, que ainda não aconteceu, já foi defendida pelo próprio secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. As áreas de saúde e educação podem deixar de receber cerca de R$ 500 bilhões em nove anos, entre 2025 e 2033, caso as regras atuais para o piso (valor mínimo) nessas áreas sejam alteradas, estimou a Secretaria do Tesouro Nacional. O cálculo, que considera simulações feitas pelo órgão, consta no relatório de projeções fiscais, divulgado na semana passada. Essa mudança das regras dos gastos mínimos em saúde e educação já foi defendida pelo próprio Tesouro Nacional, com o objetivo de evitar, no futuro, uma compressão dos chamados "gastos livres" dos demais ministérios - problema do arcabouço fiscal já relatado pelo g1. O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, informou em abril de 2023 que seria encaminhada, no segundo semestre do ano passado, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para alterar o formato de correção do piso (valor mínimo) dos gastos com saúde e educação. Até o momento, porém, isso ainda não foi feito. Sem limitação de outras despesas obrigatórias, a estimativa do órgão é que as despesas livres dos demais ministérios (aquelas que não são obrigatórias) não terão mais espaço a partir de 2030. Economistas já consultados pelo g1, porém, apontaram que há outras alternativas em cortes de gastos que não sejam necessariamente em saúde e educação. Eles citaram uma reforma administrativa, uma reforma previdenciária, a consolidação de programas sociais e mudanças no abono salarial, entre outras possibilidades. O governo tem dito que vai propor revisão de gastos públicos, mas até o momento não indicou outras propostas que não fossem a limitação de despesas em saúde e educação. Governo envia consulta ao TCU para não ter que aplicar o valor mínimo de investimento em Saúde e Educação este ano Entenda os pisos de saúde e educação Desde o início de 2024, foram retomadas as regras anteriores ao teto de gastos (mecanismo aprovado em 2017, que vigorou até o ano passado) para o piso (despesas mínimas) em saúde e educação - que voltou a ser vinculado à arrecadação federal. Com isso, os gastos em saúde voltaram ser de, ao menos, 15% da receita corrente líquida e os de educação, de 18% da receita líquida de impostos. Entre 2017 e 2023, com o teto de gastos, os pisos foram corrigidos apenas pela inflação do ano anterior - o que gerou perda de mais de R$ 50 bilhões para essas áreas. Com o retorno dos pisos mínimos, em 2024, que vigoravam antes do teto de gastos, a saúde foi contemplada com R$ 60 bilhões a mais e a Educação com outros R$ 33 bilhões. Cálculos do Tesouro Nacional De acordo com os cálculos divulgados pelo Tesouro Nacional, a mudança das regras atuais para os pisos em saúde e educação poderia gerar uma perda (recursos que não seriam mais "carimbados" para essas áreas) de R$ 190 bilhões a R$ 504 bilhões entre 2025 e 2033 -- dependendo do novo formato que for adotado. O órgão fez essas estimativas com base em três possibilidades. Que os pisos em saúde e educação passem a ser corrigidos: pelo o limite de despesa do arcabouço fiscal (de até 2,5% ao ano acima da inflação); pelo crescimento do PIB real per capita do ano anterior; pelo crescimento populacional do ano anterior. Veja abaixo o "espaço adicional" que seria aberto para gastos livres dos ministérios, ano a ano, com consequente perda de recursos que seriam necessariamente destinados a saúde e educação, de acordo com as estimativas do Tesouro Nacional. Estudo da Secretaria do Tesouro Nacional Reprodução do relatório de Projeções Fiscais de março de 2024 "Esses efeitos são importantes para reforçar a perenidade do Regime Fiscal Sustentável [arcabouço fiscal] no médio e longo prazo, uma vez que são os recursos projetados como 'demais discricionárias' que estão disponíveis para implementação de novos projetos governamentais não obrigatórios e que visam atender às necessidades da população em momentos específicos do tempo", avaliou o Tesouro Nacional. Especialista comenta De acordo com Élida Graziane, professora da FGV e procuradora do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo, não seria adequado reduzir os pisos em saúde e educação "porque eles atendem aos serviços públicos mais essenciais para a população, onde há grande demanda reprimida pela expansão da ação governamental". A especialista citou exemplos: Na educação, o déficit de vagas em creches, a baixa oferta de vagas em horário integral na educação básica, a falta de cumprimento do piso do magistério pela maioria dos Estados e Municípios e o inadimplemento de 90% das metas e estratégias do Plano Nacional da Educação. Na saúde, a demanda reprimida é ainda mais notável pelo tempo de espera por procedimentos eletivos e pela judicialização em busca de medicamentos e procedimentos mais atualizados. A própria incorporação universal de vacinas (vide o caso recente da vacina da dengue) é relativamente lenta, haja vista a restrição de recursos para seu custeio. "Não há como reduzir tais políticas públicas, sem comprometer ainda mais o acesso da população ao SUS e à educação básica, em afronta a direitos que, por serem tão recorrentemente negados e/ou adiados, têm sido cada vez mais judicializados", declarou Élida Graziane, professora da FGV e procuradora do Ministério Público de Contas do Estado de São Paulo. A alternativa à uma eventual "revisão reducionista" de gastos em saúde e educação, segundo ela, seria sua qualificação para que fossem efetivamente cumpridos os planos setoriais. "Se os pisos em saúde e educação fossem materialmente aderentes aos planos sanitário e educacional, visando ao cumprimento tempestivo e pleno das suas metas, o foco não seria a redução imediata dos gastos, mas a sua qualidade, mitigando a alocação balcanizada das emendas parlamentares desatentas a tais planos setoriais e os desvios que ocorrem durante a execução orçamentária", concluiu. O que diz o Tesouro Nacional O g1 entrou em contato com o Tesouro Nacional e perguntou se a equipe econômica irá encaminhar, de fato, proposta ao Congresso para mudar os atuais formatos de pisos em saúde e educação, e se há possibilidade de utilização das simulações do estudo divulgado na semana passada. O órgão respondeu que os questionamentos "fogem à discussão técnica ilustrada no RPF [relatório], já que tratam de decisões políticas que envolvem questões de conveniência e oportunidade sobre a alteração de regras vigentes". Confirmou, entretanto, que os exercícios ilustrados no relatório "mostram critérios alternativos de vinculação dos mínimos com saúde e educação que trariam maior disponibilidade de recursos para uso em despesas discricionárias [livres dos ministérios], as quais pressupõem maior liberdade de alocação pelo Estado". "Esses recursos adicionais poderiam ser alocados em saúde e educação também, de acordo com a prioridade social de cada momento. Assim, não se pode afirmar que 'saúde e a educação deixariam de receber esses mesmos R$ 500 bilhões nos nove anos da estimativa'", acrescentou o Tesouro Nacional. Desta forma, o que o Tesouro explicou é que, mesmo que esses recursos deixem de ser destinados necessariamente à saúde e à educação com a eventual mudança de regras, defendida pela equipe econômica do governo Lula, decisões políticas do governo e do Congresso Nacional poderiam, posteriormente, direcionar novamente os valores para estas áreas "de acordo com a prioridade social de cada momento".

Programação IEQ

09:00 Culto da Manha
Local: Templo
Obs:
15:00 Culto da Tarde
Local: Templo
Obs:
19:30 Culto de Libertação
Local:
Obs:
09:00 Culto da Manha
Local: Templo
Obs:
15:00 Culto da Tarde
Local: Templo
Obs:
19:30 Culto da Noite
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Obs:
REDE DE CASAIS
Local: QUARTO ANDAR
Obs: 19H30
09:00 Culto da Manha
Local: Templo
Obs:
15:00 Culto da Tarde
Local: Templo
Obs:
19:30 Culto da Noite
Local: Templo
Obs:
17:00 Culto da Tarde
Local: Templo
Obs:
08:00 Escola Dominical
Local: Templo
Obs:
09:00 Culto da Manha
Local: Templo
Obs:
17:00 Culto da Tarde
Local: Templo
Obs:
19:00 Culto da Noite
Local: Templo
Obs: